William Blake |
A MOSCA
Pequena Mosca,
Teus jogos de estio
Minha irrefletida
Mão os destruiu.
Pois como tu,
Mosca não sou eu?
E não és tu
Homem como eu?
Eu canto e danço e
Bebo, até que vem
Mão cega arrancar-me
As asas também.
Se é o pensamento
Vida, sopro forte,
E a ausência do
Pensamento morte,
Então eu sou
Uma mosca travessa,
Mesmo que viva
Ou que pereça.
(Tradução
José Paulo Paes)
Poesia filosófica magnífica, obra de um grande pensador do século XIX, e um dos maiores artistas de todos os tempos.
ResponderExcluirPerfeito, Fabiano.
ResponderExcluirGrato, por comentar.
Jairo