quinta-feira, 31 de março de 2016

Hindemith _Symphonic Metamorphosis - Jochum / fotoJRToffanetto

Paul Hindemith (Hanau, Hesse 1885 - Frankfurt 1963). Compositor, violinista, violista, maestro e professor alemão.  




terça-feira, 29 de março de 2016

Um Brasil de Verdade (Crônica JRT)



Foi o tempo em que os ladinos, os descarados, os sem-vergonhas eram comparados com bichos, como a raposa, p.ex.. Como elas, os que viviam praticando pequenos furtos, logo eram identificados como ladrões de galinha. Mas os habituados a grandes roubos eram chamados de bandidos.

Mas hoje, a ladroagem institucionalizada no Brasil e sua sanha por dinheiro e poder atingiu contornos, formatos jamais vistos. Barbudinhos com cara de bugio tipo Fidel e Guevara se miscigenaram com bichos da peste: ratos que roem por baixo, corrompendo as instituições, as estatais e assim por diante, levando o país pro buraco do tatu.

Depois do desmanche dos pilares que culturalmente nos fundamentam - nunca se viu um país tão brega como hoje -, igualam a nação às demais “repúblicas das bananas” vizinhas em suas dúzias e meia de bolivaristas ascendendo ao mundo dos macacos. Boa para insensíveis jacarés, pra serpentes peçonhentas, pra palanque de papagaios falazes, pra lobos e corvos atrás de carniça, para ouriçados e inconsequentes porcos do mato. E ainda nos ameaçam com invasão desta bicharada toda.

Burrice da raposa que perde o rabo mas não o vício. Está dando zebra, mas, também, com gênio de cão sarnento que não larga a presa, agora tem que pagar o pato, e desta vez  não adianta vir com aquela manjada lágrima de crocodilo. Se pelo menos pagassem o mico mas... mico paga mico?

De tudo sabem fazer, até levar dinheiro pelas cuecas, menos administrar, pagar as contas, manter hospitais e assim por diante. Fazem como o macaco que tapa os ouvidos, os olhos, a boca em meio a criminosas pedaladas fiscais. Se ao menos mantivessem as conquistas sociais dos governos anteriores... Faz o povo de gato-sapato, ilude-o, compra outros com esmola de cesta-básica, bolsa família, e inventam salários pra gente sem escrúpulos.

Com tanta bicharada indigna assim, prende-a, isola-a, interdita, pô! Mas por outro lado, o brasileiro merece pagar o preço para aprender a lição e, depois desta, quem sabe nunca mais se abra espaço pra gente pior que bicho, porque o bicho bicho nunca alcançará um nível acima ou abaixo de si mesmo, e os que aí estão no poder de norte a sul estão levando o país pra um nível abaixo, insustentavelmente abaixo, baixo demais.

Quem sabe, então, levantemo-nos tão fortes como nunca fomos, e quando, cada um de nós saberá aonde chegar como nação. A propósito, já é unanimidade nacional o saber que o que está aí não queremos, o que já é um passo, um grande e decisivo passo. Nunca mais alguém ousará molhar a mão, lavar sua égua com dinheiro sujo, levar pro lodo as divisas da nação. Enfim, daqui a pouco estaremos caminhando, construindo  um Brasil melhor, e melhor não só para nós, mas pra toda humanidade, exemplarmente.

JRToffanetto

Lee Ritenour - Rio Funk






From the Live in Montreal DVD. Recorded at the Montreal Jazz Festival in 1991.


sábado, 26 de março de 2016

A Linguagem do Silêncio _Filme de JRToffanetto (4)

Filmagem em Jundiaí/SP, outono de 2016, seguido ao incidente de uma folha que caiu ao chão em uma entrada pra táxi.

Ao longo do meu blog "Poemas de Sol" tenho trabalhado muito com fotografia de rua e, agora, com "filme de rua", e este "A Linguagem o Silêncio" é o quarto deles, ...como de um quarto com janela e sacada, sinto eu. 

O silêncio é buliçoso (JRToffanetto)





Lee Ritenour - DINORAH, DINORAH (Live) feat Ivan Lins




quarta-feira, 23 de março de 2016

São Paulo da Garoa _Filme J.R.Toffanetto

Filme JRToffanetto (1)
(Em Vila Mariana - São Paulo/SP)
Trilha Sonora: Sonata de Paul Hindemith



No caminho com Maiakóvski (Eduardo Alves da Costa)

Conversando com a Regina sobre o triste cenário do poder da corrupção instalado em Brasília-DF, citei-lhe o livro de Loyola Brandão "Não Verás País Nenhum", dizendo que o Brasil está a um passo disto caso o atual poder se mantenha, e ela, em contrapartida, citou o poema No caminho com Maiakóvski de Eduardo Alves da Costa que abaixo se segue apenas como um fragmento, mas tão forte, tão belo que deve ser lido como se fora um poema independente que, a rigor, é.

Palácio do Planalto e Monumento Candangos na cidade de Brasí








"[...]
Na primeira noite eles 
se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
[...]"

Independente do céu que nos cobre



Do lixo que vem de Brasília-DF e de cada prefeitura do meu país, relembrei-me de uma frase de Antonoine Saint-Exupéry Então, eu me sinto feliz. E todas as estrelas riem docemente" . Junto-me a este texto para dizer assim:

E quando o dia se nubla por nuvens escuras a alcançar a escuridão profunda da noite tardando o amanhecer, sabemos que as estrelas continuam brilhando para além dessa camada espessa de sujeira, fétido, e que podemos sorrir com elas independentemente do céu que nos cobre." (JRToffanetto)

domingo, 20 de março de 2016

A

















A Árvore


Valentina Lisitsa: Chopin - Étude No. 3 in E major, 'Tristesse' Op. 10

Lisitsa was born in Kiev, Ukraine, in 1973.



Por onde andamos



O Horizonte É Luz


O Horizonte é Luz, quer o tenhamos sentido ou não. Ele está no caminho de volta, de volta à nossa casa de origem. Tu virás, sim. 



Céu forrado de flores


O broto veio à Luz e a ela deu-se em flores.
(JRToffanetto)


O Sol


Em permanente movimento com o Todo, 
o Sol se derrama de amores pela Terra
(JRToffanetto)



Perene


Perene
Apesar do animal homem o Belo está.
(JRToffanetto)


quinta-feira, 17 de março de 2016

Poema de sol - Jairo Ramos Toffanetto - Yuri Ulrych

Curta-metragem JRT (2)
Trilha Sonora: Midori Takada - Mr Henri Rousseau's Dream





Veja também:
Da flor à formiga - Jairo Ramos Toffanetto / Yuri Ulrych 

terça-feira, 15 de março de 2016

O pássaro azul (poema imagético)



                                                                                    Google Imagens


O pássaro azul

No coração que virou pedra, que pena, havia uma semente.
Nele, o pássaro azul não virá cantar, nem fazer seu ninho.

Mas se se deixar tocar pela pena azul pulverizará a pedra.
A semente acordará o broto, crescerá pra luz.

Dando frutos de polpa doce pra terra
e néctar em flor ao céu de luz,

Terá galhos fortes pra balança de criança,
e sombra pra cantar mesmo na noite escura.

...e aquele que brotou a semente se tornará pássaro,
o pássaro azul.


(JRToffanetto)


domingo, 13 de março de 2016

Wagner Tiso _Coração de estudante




O Sorriso de Maís

Jundiaí a oeste, na boca da noite, a partir da Serra do Japi
A Boca do Sertão em 2016


                                                                                            12.03.2016 às 18:48:48 h



sábado, 12 de março de 2016

Da flor à formiga (Curta) - Jairo R.Toffanetto / Yuri Ulrych





Sperandeus - 25


Do céu aberto desta manhãzinha (foram poucos desde outubro do ano passado) lembrei-me de uma série de imagens feitas por mim no viaduto Sperandio Pelliciari-Jdí/SP focando pessoas passando diante do nascer do sol. Ao puxá-las em meus arquivos, compartilho a primeira que aleatoriamente abri.



quinta-feira, 10 de março de 2016

Charlie Parker _Funky Blues


Bom dia aos amigos deste Poemas-de-Sol
Pra quem estiver a caminho do trabalho nesta manhã choverante, recomendo que se desligue do choque das notícias da manhã, do repugnante lixo que vem de Brasília, e ouça Funky Blues de Charlie Parker. Garanto que será melhor ao seu estado de espírito e para o seu dia que se inicia.




Sonny Rollins - Blue 7




sábado, 5 de março de 2016

Abstr.41 _Na leveza de suas pupilas mágicas

O céu aberto

Da culminância garoante
a tocar os pés do meu bem,
o céu aberto em pupila abarcante,
mágica, nela se atém
(JRToffanetto)

Foto/Edição/JRToffanetto-Rua República de Israel/SP


quarta-feira, 2 de março de 2016

Estéreis desafetos - JRT (FotoPoema)


Há um céu azul tão dentro quanto fora.
Morada. Espelho da alma
por onde nos movemos,
por tudo quo que tocamos,
por tudo o que somos.
O céu na terra

Realidade:
Concretagem
de pesadelos.
Estéreis desafetos
Desconstrução do sentir,
Bandidos do tempo.
Ilusionistas

(JRToffanetto)