terça-feira, 30 de abril de 2013

Os Mutantes - de 1968 a 71




O desenho abaixo é de Arnaldo Baptista (aquele sem cartola no vídeo). Aposto que depois de uma balada destas, de extrema delicadeza - sabor hortelã, eles a racharam no meio.
 
 
 
 
 
 

domingo, 28 de abril de 2013

A alegria do conhecer

FotosJRToffanetto
(No CCPV)



A alegria do conhecer



















"Porque perpassa a pureza
é que nos parecem belas e encantadoras as crianças"
(Irmãos Grimm)




Como a bola de sabão
estejamos vazios, translúcidos
para o conhecimento passar por nós.









Jairo Ramos Toffanetto



Nina Becker - Lágrimas Negras (Jacobina/Mautner)



Faixa do disco Vermelho de Nina Becker
composição: Nelson Jacobina e Jorge Mautner
 
 
 
 

Luzes - Sombras - Reflexos...(2) - XVII Expo-Imagens

FotosJRT27042013/SP
(Clique na imagem para ampliar)
 
 
 
 
 

 
 




Copinha - 'Amolador, 'Naquele Tempo''e 'Dinorah'


Nossa memória musical anda em falta
com aqueles que deram expressão à nossa cultura musical.
(JRT)

Composição de Copinha


Composição de Pixinguinha

 
NAQUELE TEMPO (Pixinguinha / Benedito Lacerda / Reginaldo Bessa)
 
Nicolino Copia, conhecido como Copinha (São Paulo, 3 de março de 1910 — Rio de Janeiro, 4 de março de 1984), foi um músico compositor, flautista, clarinetista e saxofonista brasileiro que se destacou no Choro.
Gravou seu primeiro disco de 78 rpm com os violonistas Aimoré, Armandinho e o cantor Moreira da Silva. Atuou como músico em rádios, orquestras e teatros, apresentou-se com Pixinguinha.
Nas décadas de 1930 e 1940, foi um dos instrumentistas mais requisitados para acompanhar os grandes nomes da era do rádio como Aracy de Almeida, Carlos Galhardo, Carmen Miranda, Ciro Monteiro, Francisco Alves, Mário Reis, Orlando Silva e Sílvio Caldas.

Em 1949, ingressou na gravadora Continental onde acompanhou gravações de diferentes artistas entre os quais Lúcio Alves, Sílvio Caldas, Ivon Curi, Déo, Dick Farney e Jorge Goulart.
Participou das primeiras gravações de Bossa Nova, quando esta surgiu, tornando-se assíduo participante de discos dos artistas do novo gênero, como João Gilberto e Tom Jobim. Também acompanhou diversos artistas da MPB, tais como Chico Buarque e Paulinho da Viola.
 

Gilberto Gil - Maracatu Atômico (J.Mautner) e Cérebro Eletrônico


Gilverto Gil e Jorge Mautner
(Composição de Jorge Mautner e Nelson Jacobina)
 
 "Pretérita por saber que Gilberto Gil fez esta
preciosidade na prisão." (Majeca Angelucci)"
 
 
Gil                                                Mautner
 

sábado, 27 de abril de 2013

Jacob do Bandolim - Assanhado, Doce de Côco e Saxofone, porque choras?


 
Sente-se no Chôro a escrita da alma brasileira.
Quando os ouço fico Assanhado, com o coração a cantar. 
Um certo Feitiço... um certo Doce de Côco.
Saxofone, porque choras?
(JRToffanetto) 




 
 
 
 
Assanhado, Doce de Côco,
Feitiço e Saxofone porque choras?
são compoições de Jacob do Badolim
 

Luzes - Sombras - Reflexos... XVI ExpoImagens

Fotos JRT-042013
Clique na imagem para ampliar







 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Jairo R. Toffanetto

sexta-feira, 26 de abril de 2013

"Última Estrofe" com Orlando Silva e com Gal Costa

 
Dedicado a Lauro Colin.
Cantarolo uma música e ele, gentilmente, através do Fernando,
seu filho, diz o título e daqueles que a gravaram. 
  
In Memoriam de Orlando Toffanetto,
meu velho e bom pai, um seresteiro
da Vila Mariana/SP na década de quarenta.

A Última Estrofe foi composta por Cândido das Neves em versos apaixonados, de beleza parnasiana, lindos...  "Lua, vinha perto a madrugada / quando em ânsias minha amada / nos meus braços desmaiou...".  


Ultima Estrofe

A noite estava assim enluarada
Quando a voz já bem cansada
Eu ouvi do trovador
Nos versos que vibravam de harmonia
Ele em lágrimas dizia
Da saudade de um amor
Falava de um beijo apaixonado
De um amor desesperado
Que tão cedo teve fim
E desses gritos de tormento
Eu guardei no pensamento
Uma estrofe que era assim:
Lua
Vinha perto a madrugada
Quando, em ânsias, minha amada
Nos meus braços desmaiou
E o beijo do pecado
O teu véu estrelejado
A luzir glorificou
Lua
Hoje eu vivo sem carinho
Ao relento, tão sozinho
Na esperança mais atroz
De que cantando em noite linda
Essa ingrata volte ainda
Escutando a minha voz
A estrofe, derradeira merencória
Revelava toda a história
De um amor que se perdeu
E a lua que rondava a natureza
Solidária com a tristeza
Entre as nuvens se escondeu
Cantor, que assim falas a lua
Minha história é igual à tua
Meu amor também fugiu
E disse eu em ais convulsos
E ele então entre soluços
Toda a estrofe repetiu
Lua
Vinha perto a madrugada
Quando, em ânsias, minha amada
Nos meus braços desmaiou
E o beijo do pecado
O teu véu estrelejado
A luzir glorificou
Lua
Hoje eu vivo sem carinho
Ao relento, tão sozinho
Na esperança mais atroz
De que cantando em noite linda
Essa ingrata volte ainda
Escutando a minha voz.



Orlando Silva, o cantor das multidões 
 
Gal Costa também veio para a eternidade de "A Última Estrofe"
 
 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Ontem em São Paulo - XV Expo-Imagens

FotosJRT24042013
(Clique na imagem para ampliar)


Marginal do Rio Pinheiros

Av. Juscelino Kubitschek

R. Borges Lagoa
 
R. Borges Lagoa



Hospital do Rim e Hipertensão

R. dos Otonis

 
Jairo R. Toffanetto




Viva o Chôro. Viva Pixinguinha (Gargalhada/YouTube)


Certa vez em Paris (1922), Pixinguinha, depois de ele com seu regional tocarem “Gargalhada”, ao ouvir dos críticos franceses a classificação dela como música erudita, ele respondeu que era o que se tocava pelas ruas da sua cidade, o Rio de Janeiro.



A primeira parte desta história é contada por Hermíneo Bello de Carvalho (compositor, poeta e produtor musical, além de ativista Cultural na linha de valorização da nacionalidade de Mario de Andrade e Villa-Lobos), mas a segunda parte de sua resposta pode ser lenda, mas não importa, porque a verdade é que havia um caldeirão musical no Brasil onde fermentavam inúmeros estilos musicais de fora do país e que eram incorporados e transformados em criação musical própria, singular, da nossa gente.

Pixinguinha
Segundo o próprio Hermíneo, a execução de "Gargalhada" dada por Altamiro Carrilho consegue atrair todas as intenções do autor, inclusive imitando um diálogo de flautas na terceira parte, efeito esse obtido em oitavas, todavia, no vídeo acima aonde ele toca uma seleção de músicas do Pisindim não chega ao efeito de duas flautas em uma. Altamiro depois de destacar que Gargalhada é um xote-concerto acrescenta "e o curioso é nem o próprio Pinxinguinha a gravou porque ele escreveu para mim, em minha homenagem".

No vídeo abaixo o citado efeito das flautas em uma aparece, mas como tem pouco acesso no YouTube eu não consegui puxá-lo para o blog, todavia, segue o link para acesso https://www.youtube.com/watch?v=cv7tcwN4Agk, ou digite-se no YouTube "GARGALHADA (Pixinguinha) - MÁRIO SÈVE e MARCELO FAGERLANDE", e que é uma sessão de flauta e cravo "linda de morrer!" (Mário: flauta e Marcelo: cravo).

Jairo R. Toffanetto
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia Nacional do Choro - Pixinguinha (Carinhoso e Sofres porque queres)

O Dia Nacional do Choro é comemorado em 23 de abril, em homenagem à data de nascimento de Pixinguinha, uma das figuras exponenciais da música popular brasileira, e em especial do choro.


PixinguinhaAlfredo da Rocha Vianna Júnior nasceu em 23 de abril de 1887. Cedo dedicou-se à música e deixou um legado de inúmeros clássicos, arranjos e interpretações magistrais, como flautista e saxofonista. Carinhoso, Lamento, Rosa, 1 x 0, Ainda Me Recordo, Proezas de Solon, Naquele Tempo, Vou Vivendo, Abraçando Jacaré, Os Oito Batutas, Sofres Porque Queres, Fala Baixinho, Ingênuo, estão entre algumas de suas principais composições.
O apelido Pixinguinha veio da união de pizindim – menino bom – como sua avó o chamava, e bexiguento, por ter contraído a varíola, que lhe marcou o semblante


segunda-feira, 22 de abril de 2013

‎Big Mama Thornton - Hound Dog - Down Home Shakedown - Live 1965


A noite é blues!
Destaque para a sessão das gaitas. É de arrasar!!!

 

- Big Mama Thornton ft. Buddy Guy - Hound Dog
- (Hound Dog" is written by Jerry Leiber and Mike Stoller and originally recorded by Willie Mae "Big Mama" Thornton in 1952)
- Big Mama Thornton - Down Home Shakedown-(Harmonica Jam Session 1965)John Lee Hooker, Big Walter Horton & Dr Ross

 

Luzes e Sombras - XIV Exposição de Imagens

FotosJRT1904201
Rua Diogo Faria, V.Clementino/SP
(CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)














 
 
 
 
 
 
 
 
Rostos nesta imagem (amplie a imagem clicando sobre ela)
 
 
Jairo Ramos Toffanetto

domingo, 21 de abril de 2013

O gambá do Bairro da Ponte

 
FotosJRT20032013
Bairro da Ponte São João - Jundiaí/SP
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
 
Os gambás podem ser encontrados em várias regiões das Américas, desde o Canadá até a
Argentina. No território brasileito, há pelo menos quatro espécies. "Gambá" procede do termo tupi gã'bá, que significa "seio oco" (uma referência ao marsúpio onde as fêmeas criam seus filhotes).
 
 


Os gambás não vivem em grupos, mas, na época da reprodução, eles formam casais e constroem ninhos com folhas e galhos secos em buracos de árvores. Seus hábitos são noturnos. Por isso, quando começa escurecer, o gambá sai de seu abrigo para caçar e coletar alimentos. Sendo um animal onívoro, alimenta-se praticamente de tudo, como: raízes, frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos (caranguejos encontrados em zonas de manguezais), anfíbios, serpentes, lagartos e aves (ovos, filhotes e adultos).



Em cativeiro, seu período de vida é de dois a quatro anos.



Alguns gambás são imunes ao veneno de serpentes, incluindo as jararacas (Bothrops sp.), cascavéis (Crotalus spp.) e corais (Micrurus spp.), podendo atacá-las pela cabeça e ingeri-las por esta. Segundo um estudo científico[carece de fontes?], a dose letal em um experimento com gambás foi de 660 miligramas de veneno, o que corresponde a uma dose 4 000 vezes superior à suportada por bovinos de quatrocentos quilogramas.

 
Nas cidades eles são frequentemente atropelados por terem a visão ofuscada pelos faróis e por terem pouca mobilidade – exceto nas árvores. Em cativeiro, seu período de vida é de dois a quatro anos. Aliás, o que comem nas cidades? Restos de lixo, na maior parte? 
 

 
Se por aqui estão é em resultado de desmatamentos, incêndios criminosos, especulação imobiliária...
 
A Serra do Japi é pertence do gambá, do tatu, do gato-do-mato, da jaguatirica, dos tucanos... e não à fauna dos desalmados.
 
Pesquisa: Wikipédia
Jairo Ramos Toffanetto

"A cruz de flauta" (Parte 1)


A "A cruz de flauta" (1998) foi o meu primeiro poema longo . Nesta postagem está a sua abertura (Parte 1). A ilustração (lira dos poetas) foi uma generosidade do meu amigo Elvio Santiago e originalmente criada para a capa do meu primeiro livro "Bloco Aéreo" (aqueles blocos de papel carta para correio), da qual fiz inúmeros recortes, montagens como a abaixo, e com eles ilustrei todo o poema .



"A cruz de flauta"

"levar a vida na flauta é coisa de poeta"
quem assim diz é porque não deduz
que a flauta pode ser um travessão em cruz.
Se o poeta não a está tocando,
nos ombros a está carregando.
Ancorar o canto é a sua pauta

(estribilho)
poeta fazer
a cruz flautar
vezes poder
a bruma soprar

entrecruza viga o madeiro
em construção importante
de flauta sempre ponte
poetificada sustentação
trazendo canto cimeiro
do pilar do coração

(estribilho; leia-se "pluma" no lugar de "bruma")

seja sobre o Solimões
ou num fio d'água da fonte
é emérito construtor de ponte
se no chão nem falta d'árvore folha
dar passagem a formiga
sobre veros pontilhões

[estribilho; escolha você: "bruma" ou "pluma"
e do mesmo modo nos estribilhos sucedentes (entre parênteses)]

talvez porque sua cruz, hoje e futura,
seja a mais leve de todas as flautas,
é que sempre pode ver a agrura
e assoprar a embocadura

(estribilho: "..........")

numa sessão de libérrima poemática
passar pelos ouvidos de uma criança que o faz
poetizar versos musicais de lida entusiástica
transversal flauta pertinaz

( ....... )

cavalga corcéis alados em velozes zás
o poeta flautista é movido pela paz
se pastoreia versos coloridos
também é banqueiro de caríssimo problema
tantos fugidios sentimentos luciluzidos
nos seus versos intentarem o mais belo poema

( ........ )

ajustador
de versos matrizes
tecelão
de sonhos motrizes

( ........ )

entre terra e céu derradeiro
também é pedreiro
só porque o tijolo é cozido
e, para escritos, um abrigo

( ........ )

anverso
o poeta
ins(as)pira-se
not'arquiteta

(........)

zás - tinturas estrofes - trás

(fim da primeira parte)
Jairo Ramos Toffanetto


sábado, 20 de abril de 2013

Mercedes Sosa, Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Gal Costa - Volver a los 17


Imagens: Programa Chico & Caetano, série especial da Rede Globo, exibido em 14/03/1987, com Mercedes Sosa (1935-2009) cantando "Volver a los 17" acompanhada por Milton Nascimento, Gal Costa, Caetano Veloso e Chico Buarque de Hollanda.
 
 

As Vitrines - Chico Buarque de Hollanda

 
 
Eu te vejo sumir por aí
Te avisei que a cidade era um vão
Dá tua mão, olha prá mim
Não faz assim, não vá lá, não

Os letreiros a te colorir
Embaraçam a minha visão
Eu te vi suspirar de aflição
E sair da sessão frouxa de rir














Já te vejo brincando gostando de ser
Tua sombra se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar

Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição

Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
que entornas no chão

- Chico Buarque de Hollanda "Olê Olá" - "Com açúcar, com afeto" (Ele e a Nara) e " A Rita": Chico Buarque de Hollanda "Olê Olá" - "Com açúcar, com afeto" (Ele e a Nara) e " A Rita">>> http://poemas-de-sol.blogspot.com.br/2012/03/chico-buarque-de-hollanda-ole-ola-com.html
- Música Instrumental Brasileira: Pau Brasil - "Bye Bye Brasil" (Chico Buarque/Roberto Menescal)>>> http://poemas-de-sol.blogspot.com.br/2013/04/pau-brasil-bye-bye-brasil-chico.html

Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido por Chico Buarque ou Chico Buarque de Hollanda músico, dramaturgo e escritor brasileiro. Rio de Janeiro, 19/06/1944.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Aventura Fotográfica - XIII Exposição de Imagens

FotosJRT190413
Vila Clementino/SP
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Eu poderia separar as fotos abaixo e agrupá-las com outras mediante um tema. Todavia, posto-as na ordem de fotografagem: começo, meio e fim. Depois destas fotos o ciclo se fechara, e as horas seguintes não me moveram a outra aventura, isto é, não ocorreu outro incidente visual de partida como o da primeira foto acima.





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



  
Jairo Ramos Toffanetto