sábado, 28 de maio de 2011

Dao De Fing

“Ao nascer, o Homem é suave e flexível -
Na sua morte, é duro e rígido.
Plantas verdes são tenras e úmidas-
Na sua morte, são murchas e secas.
Um arco rígido não vence o combate.
Uma árvore que não se curva, quebra.
O duro e o rígido tombarão.
O suave e o flexível sobreviverão.”

Dao De Fing
Verso 76

 

Jimmy Smith

 

Organ grinder's swing (W.Hudson-M.Parish-I.Mills)
Uma preciosidade no universo Jazz & Blues.
 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Karnac - Espinho na roseira

Karnac: muita criatividade e humor em tudo que fazem

quinta-feira, 26 de maio de 2011

"Outono" - Vivaldi



Antonio Vivaldi - "Four seasons" "Autumn" - part1 - Adam Kostecki ...Antonio Vivaldi - "Four seasons" "Autumn" - part1 - Adam Kostecki - Hannover Chamber Orchestra -

Eduardo Dusek

Trabalho de Música do 2° ano "B" do Colégio Santo Elias, filmado em maio/2009.

Dusek

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Adeus Batucada (Synval Silva) - Célia

https://www.youtube.com/watch?v=maMjI4HBTFE 

Na voz da cantora Célia a interpretação de "Adeus Batucada" que mais gosto. Um primor.

Entusiasmada com o samba "Coração", Carmen Miranda propôs ao autor, Synval Silva: "Se você me trouxer uma música que alcance a metade do sucesso de ‘Coração', eu lhe darei três contos de réis". E Sinval trouxe-lhe "Adeus Batucada", que suplantaria "Coração" e outros sucessos, tornando-se um dos números mais representativos de seu repertório.
http://cifrantiga3.blogspot.com/2006/04/adeus-batucada_24.html

terça-feira, 24 de maio de 2011

A urbe em mudança comportamental



                                                           Os urubus estão ficando albinos
Site dessa imagem

Por causa da moda dos celulares, muita coisa mudou no comportamento das pessoas. Por exemplo, quando dois carros se chocam, e no caso de não haver feridos, já não ocorrem as indefectíveis aglomerações de gente encarniçada em busca de espetáculos dramáticos ou histéricos, mas... vejamos as novas atitudes entre os vitimados:

Depois de eles verificarem o prejuízo, cada um saca seu celular qual varinha mágica e falam com ela como se falassem com um anjo da guarda que, aliviando o planeta da pesada carga composta de palavrões seguidos de violência verbal e física, mistura pó de “pirilipim” na conversa destes com o pai , a mãe, a namorada, a seguradora do veículo, e até com o chefe do seu local de trabalho. Em síntese, seria como se São Pedro, do alto de suas longas barbas brancas dissesse para eles “Pra tudo tem um jeito, meu filho. Mantenha a calma e não faça nenhuma besteira senão te guardo na próxima”.

Eureka! Os americanos que pra tudo inventam um aparelhinho, conseguiram reproduzir a onírica varinha mágica e a batizaram como “celular”. Mas tal varinha só poderia cair nas mãos de gente do bem, quer dizer, daqueles que ainda procuram o bem, pois suspeito que o Brasil, apesar de tudo, ainda é uma nação de teimosos.

Jairo Ramos Toffanetto

(Obs.: Preciso de alguém que possa, gentilmente, revisar os textos das minhas postagens)

domingo, 22 de maio de 2011

Meu protesto no centenário do Polytheama


                                                                        Teatro Polytheama


Eu já sabia que outros teatros iguais ao nosso haviam sido construídos em diversas cidades brasileiras no final do séc. XIX e início do séc. XX, mas ontem me surpreendi ao saber que só o de Jundiaí sobreviveu, e também para contar esta história, razão pela qual penso que ele deveria ser tombado como patrimônio da humanidade.

                                                       Hannover Chamber Orchestra
Ontem, por toda a apresentação da "Hannover Chamber Orchestra" ocorreu algo extremamente desagradável e que hoje, logo cedo, levou-me disparar e-mail(s) pra tudo quanto é lado (TVE, Astra & Finamax, O Jundiaiense, e outros). Posso ter muitos defeitos, mas não peco por omissão. Vejam o escrito:

"Elogios às iniciativas dos mantenedores destes eventos musicais não cabem. Resultado: Teatro cheio, público diversificado, uma festa, uma celebração cultural que a nossa cidade merece, aprendeu a admirar. O Thetro Polytheama merece e a música - até os confins do cosmo - merece. Parabéns a todos os envolvidos neste projeto.

Protesto:

Ontem, 21 de maio, minha mulher e eu estivemos no Teatro Polythema para assistirmos o XIV Concerto ASTRA & FINAMAX com a Hannover Chamber Orchestra. Já na primeira apresentação, ouvimos um som de rádio ligado, sempre entre um movimento e outro das peças, e que vinha do pessoal que filmava no começo da frisa lado esquerdo, possivelmente se comunicando com outros membros da equipe em diferente posição (localização dentro do teatro).

Muitos na platéia acenaram para que parassem, mas parece que os tais não tem juízo crítico, ou tudo que importava para eles era o que estavam fazendo, o resto... bem, o resto que se lixe. Que se lixem os músicos que atravessaram o atlântico para se apresentarem aqui, que se lixem os palhaços da platéia, que se lixem os patrocinadores. Teve um momento em que, no meio de um movimento, um deles (estavam em dois), simplesmente abriu (CLANK) a porta e (BUM) saiu. Ou ele não teve a menor noção do que fez, e neste caso, trata-se de um troglodita, ou um irresponsável, ou a curpa é da pinga.

Sentimo-nos ofendidos, e creio que estou fazendo voz a todos que lá estavam, inclusive de pessoas muito conhecidas na cidade (das cadeiras "G" prá frente), e que não lhes cito os nomes porque não me parece delicado, mas se lhes perguntarem poderão testemunhar o que estou dizendo. Na saída eu pensei em procurar o diretor do teatro, mas tal atitude reclamante não se casava com o sentimento musical que eu vivia, ou o que pude preservar dele, guardá-lo em meu coração apesar dos citados incidentes, mas vai dizer isto para o da pinga!!!.

Bem, para não me alongar, concluo que se deva fazer alguma coisa, e rapidamente, exemplarmente (que tal escalar a equipe de TV para filmar briga de galo?). O Teatro Polythema que comemora cem anos de história não os merece, nem os gentis patrocinadores, nem a cidade de Jundiaí, enfim, nenhum de nós merecemos, ou... viva a estupidez! viva a estultícia!


Muito brigado


Jairo Ramos Toffanetto"

sábado, 21 de maio de 2011

Frase de Júlio Cortázar


 





Escrever é uma luta contínua com a palavra. Um combate que tem algo de aliança secreta.
( Julio Cortazar )
Abateu-se em mim as canções de minha primeira infância.  Um sopro das coisas belas, simples e elegantes, puras.

Celly Campello - 1959

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Do meu caderno de desenhos - 1981






Reencontrei um caderno de desenhos onde há trinta anos eu me exercitava copiando elefantes, nus, rostos, e até prendedores de roupa. Surpreendi-me, em especial, com esta criação própria (uma interrogação ao contrário) e que, agora, depois de tanto tempo, compartilho-a com os amigos.

Jairo Ramos Toffanetto

quarta-feira, 18 de maio de 2011

"Extertor" - Poema imagético


Op. 448 - "Extertor"

Era o fim do mundo, mas...
foi o Sol pondo o chapéu.
 É o fim do imundo conhecido

Jairo Ramos Toffanetto

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Madredeus

Madredeus é um orgulho para Portugal e para o mundo.

Astor Piazzola com Amelita Baltar

em 25/01/2008:
Nem palavras, nem imagens suficientes, para transmitir a força libertadora desta música.
Que vivam os loucos, todos aqueles que acreditaram em seus sonhos e percorreram os duros caminhos da arte, seja na música, no teatro, no circo, na fotografia, etc.
Que vivam todos os loucos, que nos ajudam a viver nossas agruras e próprias loucuras.
Que viva a arte em nossos corações.

"Louco eu... louco você... todos, todos loucos"
Viva!! Viva!!!
Oh, não me canso de amar a voz de Amelita Baltar.
Jairo Ramos Toffanetto

Tango argentino

Vi o Rodolfo Mederos e big-band no "Fre Jazz Festival São Paulo-Montreux" de 1978 ou 79, e que me deixou uma marcar definitiva em meu sentir. Nunca achei um disco (LP) dele, muito menos um CD, ou mesmo aquela apresentação no Anhembi através de algum registro no YouTube, a qual, só para identificá-la, havia uma guitarra. Poder revê-lo, trinta anos depois, é para mim um presente, e o compartilho com os amantes da bela arte. Apesar de ter uma coleção bem razoável dos discos de Astor Piazzola, fico naquela de um gigante da música por outro, o que não é nada mau, mas... se Deus quiser, ainda vou para Buenos Aires "rapelar" suas lojas de discos com tudo o que encontrar deste mestre do tango.

domingo, 15 de maio de 2011

Tetê Espíndola

Poder rever a Tetê, assim como o Itamar Assumpção (postagem anterior), foi um privilégio, e proporcionado pelo lado belo que há na Internet. Ela, assim como a Alzira, sua irmã, ainda estão entre nós, mas o Itamar não. Saiba mais sobre a trajetória musical da Tetê, que inclusive participou de discos e shows do Itamar: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tet%C3%AA_Esp%C3%ADndola
Uma pequena homenagem ao gênio criador Itamar Assumpção. Saiba mais sobre ele:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Itamar_Assump%C3%A7%C3%A3o

Maria Rita


Sabor de Brasil

A flor de lótus, a Luz...

Top 10 imagens do telescópio Hubble
http://cybervida.com.br/top-10-imagens-do-telescopio-hubble
O Belo é a maior força do universo conhecido e desconhecido. Ou estamos nela ou fora dela. Fora dela, o egoísmo nos leva para a lixeira do Cosmo, lá onde seremos enterrados para alimentar o ecossistema e, desta lama, eis a origem da flor de Lótus. 


A flor de lótus, a Luz...
Jairo Ramos Toffanetto


domingo, 8 de maio de 2011

Pequena homenagem ao "Dia das Mães"

Com este vídeo do YouTube  minha pequena homenagem ao "Dia das Mães".
Izzy Gordon canta "O negócio é amar", de Dolores Duran e Carlos Lyra no Estúdio Showlivre:
Se o YouTubenão entrar, segure a tecla "Ctrk" acionada e com o mouse clique no ndereço
http://www.youtube.com/watch?v=wpMHTNKzg8g&feature=fvwrel

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Poema imagético

Imagem extraída da Internet

Op. 447
No jardim da alma
somos colibri ou saúva?
Lagarta?

domingo, 1 de maio de 2011

O Roscoff Patent, a Crotalus Terríficus e o meu pai

       “E este relógio aí... ganhou do teu pai?”
       Era o que as pessoas, cedo ou tarde, perguntavam ao me verem usando um relógio de bolso, e se sentiam frustradas ao ouvir a resposta já inserida na pergunta. No fundo, elas queriam ouvir uma história, e tanto melhor se fosse um causo. Então lhes contei exatamente o que queriam, ou quase:

       “Quando o meu pai fez dezoito anos de idade, ganhara o Roscoff que era do pai dele, o Sr. Ernesto, meu avô, e logo depois o perdeu no meio do cafezal. Acho que foi por isto ele só me deu o relógio quando eu completei vinte e um anos. 
       Logo ele partiu para a capital e só voltou trinta anos depois. Sentia saudades de Dois Córregos, cidade do interior paulista e sua terra natal.
       Visitando a colônia de italianos onde morava, chegou às cercanias do antigo cafezal. Não havia um único pé de café, mas o velho e enorme cupinzeiro ainda estava lá.
       Ocorreu-lhe que fora sobre ele a última vez que namorara o seu presente, e imagens de sua infância até a adolescência começaram a passar em sua mente, e foram tão intensas que o fez sentar-se ao chão em frente do cupinzeiro.
       Ele não sabe dizer quanto tempo ficou ali sentado, mas já não pensava mais em nada quando observou uma enorme cascavel saindo de baixo do cupinzeiro. Mais tarde um reflexo de metal bateu em sua vista.
       Sem tirar os olhos, foi de cócoras até chegar ao ponto de origem e, para sua surpresa, deparou-se com o seu velho Roscoff Patent engastado entre uma pedra e o cupinzeiro.
       Vendo que o ponteiro de segundos se movia normalmente, verificou que marcava a mesma hora e minuto do seu relógio de punho. Colou-o na orelha e, enquanto ouvia seu tictaqueado como música, pensou “Isto não pode ser apenas uma coincidência”.
       À procura de uma causa factível, ao recolocar o relógio na exata posição que o encontrara, observou que o botão de dar corda ficava exatamente no caminho da cobra.
       Quando a cobra voltou e passou sobre o relógio, ele ouviu o som característico do dar corda no relógio, e assim se explicava o seu funcionamento por trinta anos sem atrasar um minuto."
. . .

       Na boca da noite, fui encontrar-me com meu pai no terraço para lhe contar o “causo”. Ele o ouviu com o entusiasmo de um menino, o mesmo que eu tinha ao ouvir os causos que ele contava em minha infância. Ao final dele, e com um sorriso maroto estampado em seu rosto, disse-me o seguinte:
       - Filho, eu contei doze guizos no chocalho daquela cobra. Isto significa que ela tinha doze anos de vida. Aliás, foi o maior número de guizos que eu já vi, e isto significa que para mantê-lo preciso com a hora de Brasília, no mínimo três gerações da família Crotalus Terríficus passaram dando corda no Roscoff.

Obs.: Imagem extraída da Internet
Jairo Ramos Toffanetto