Teatro Polytheama |
Eu já sabia que outros teatros iguais ao nosso haviam sido construídos em diversas cidades brasileiras no final do séc. XIX e início do séc. XX, mas ontem me surpreendi ao saber que só o de Jundiaí sobreviveu, e também para contar esta história, razão pela qual penso que ele deveria ser tombado como patrimônio da humanidade.
Hannover Chamber Orchestra |
Ontem, por toda a apresentação da "Hannover Chamber Orchestra" ocorreu algo extremamente desagradável e que hoje, logo cedo, levou-me disparar e-mail(s) pra tudo quanto é lado (TVE, Astra & Finamax, O Jundiaiense, e outros). Posso ter muitos defeitos, mas não peco por omissão. Vejam o escrito:
"Elogios às iniciativas dos mantenedores destes eventos musicais não cabem. Resultado: Teatro cheio, público diversificado, uma festa, uma celebração cultural que a nossa cidade merece, aprendeu a admirar. O Thetro Polytheama merece e a música - até os confins do cosmo - merece. Parabéns a todos os envolvidos neste projeto.
Protesto:
Ontem, 21 de maio, minha mulher e eu estivemos no Teatro Polythema para assistirmos o XIV Concerto ASTRA & FINAMAX com a Hannover Chamber Orchestra. Já na primeira apresentação, ouvimos um som de rádio ligado, sempre entre um movimento e outro das peças, e que vinha do pessoal que filmava no começo da frisa lado esquerdo, possivelmente se comunicando com outros membros da equipe em diferente posição (localização dentro do teatro).
Muitos na platéia acenaram para que parassem, mas parece que os tais não tem juízo crítico, ou tudo que importava para eles era o que estavam fazendo, o resto... bem, o resto que se lixe. Que se lixem os músicos que atravessaram o atlântico para se apresentarem aqui, que se lixem os palhaços da platéia, que se lixem os patrocinadores. Teve um momento em que, no meio de um movimento, um deles (estavam em dois), simplesmente abriu (CLANK) a porta e (BUM) saiu. Ou ele não teve a menor noção do que fez, e neste caso, trata-se de um troglodita, ou um irresponsável, ou a curpa é da pinga.
Sentimo-nos ofendidos, e creio que estou fazendo voz a todos que lá estavam, inclusive de pessoas muito conhecidas na cidade (das cadeiras "G" prá frente), e que não lhes cito os nomes porque não me parece delicado, mas se lhes perguntarem poderão testemunhar o que estou dizendo. Na saída eu pensei em procurar o diretor do teatro, mas tal atitude reclamante não se casava com o sentimento musical que eu vivia, ou o que pude preservar dele, guardá-lo em meu coração apesar dos citados incidentes, mas vai dizer isto para o da pinga!!!.
Bem, para não me alongar, concluo que se deva fazer alguma coisa, e rapidamente, exemplarmente (que tal escalar a equipe de TV para filmar briga de galo?). O Teatro Polythema que comemora cem anos de história não os merece, nem os gentis patrocinadores, nem a cidade de Jundiaí, enfim, nenhum de nós merecemos, ou... viva a estupidez! viva a estultícia!
Muito brigado
Jairo Ramos Toffanetto"
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