sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Votos para o Ano Novo

Ilustração de Antoine de Saint-Exupéry 
para o seu livro "O Pequeno Principe"



Que o Ano Novo,
qual revoada da Paz,
seja passarinho


                                        © Jairo Ramos Toffanetto

                    

sábado, 25 de dezembro de 2010

Um Feliz Natal para o resto de nossas vidas


       É Natal quanto nossa alma está preparada para dar e receber harmonia, entrando, pois, num grande concerto dos mais diferentes instrumentos, e o que se ouve, como resultado de nossas ações, é música.

       Em geral, tudo começa no fim do mês de novembro quando por todo canto se ouve “Gente do céu, já é Natal”. Pois esta “gente do céu” entra em dezembro se preparando para a data marcada. As expressões de paz, harmonia e felicidade enchem-se de força, a força de uma outra energia que vai para o ar e todos dela se beneficiam.

       Enfim, não é uma data, mas um processo que nos leva a um ponto de chegada, um ponto de encontro das mais sinceras e ternas emoções. O ponto da verdadeira essência humana que poderia, ou deveria, estar movendo todos os dias de nossas vidas.

       Natal não é uma data que passa, mas uma data a ficar em nossos corações, uma marca a nortear nossas vidas, e de modo a torná-la melhor, pois quanto melhores nos tornamos, melhor tornamos o meio, e até, finalmente, fazemos deste mundo Um Mundo Bem Melhor.

       Agradeço o nascimento do Menino Jesus, do Mestre que se fez Cristo para, através dele, desejar um Feliz Natal para o resto de nossas vidas.

Jairo Ramos Toffanetto

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

KIT PARA A VIDA


Ontem eu recebi um "KIT PARA A VIDA" da minha colega de trabalho e amiga Tânia Rezzaghi, e que me tocou o coração, e tanto, que estou a compartilhá-lo com os amigos

KIT PARA A VIDA

Este é um kit para acompanhá-lo(a) para sempre. Nele você poderá encontrar o indispensável.

1 ELÁSTICO: Para lembrar do seu círculo de amizade. Ele poderá ficar grande ou pequeno, conforme a capacidade e desejo de se relacionar e também para lembrar de ser flexível já que nem tudo acaba saindo do jeito que queremos.
1 CLIPS: Para juntar todos os ensinamentos e experiências positivas.
1 BORRACHA: É melhor apagar os “mau entendidos”, ela representa o perdão, um coração aberto, cheio de amigos, sem preconceitos, sedento de justiça, e nos lembra que todos nós cometemos erros.
1 BAND AID: Para curar as suas feridas e das pessoas próximas a você.
1 ALGODÃO: Para amortecer as quedas...
1 LENCINHO DE PAPEL: Para enxugar as lágrimas de alguém sofrendo.
1 PEDAÇO DE QUEBRA-CABEÇA: Para lembrarmos que fazemos parte de algo muito maior.
1 PEDAÇO DE BARBANTE: Para amarrar tudo junto quando seu mundo parecer estar caindo aos pedaços.
E MAIS: Mantenha sempre uma BALINHA para adoçar a sua vida e a do próximo.
Leve este KIT para toda a vida, pois ele é FUNDAMENTAL.


TENHA UM ÓTIMO NATAL, COM MUITO AMOR, SAÚDE E MUITA PAZ.
TÂNIA 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os sinos de Natal - Parte 2 (continuação da postagem de 13 de dezembro de 2010)


Sugiro começar pelo mais difícil, isto é, pelas coisas boas. Aquelas que te fizeram feliz e, especialmente, as que geraram paz nos diferentes meios em que você esteve agindo para um mundo melhor.

Disse que eram as mais difíceis de relacionar porque são coisas das quais nem nos damos conta. Então... comece arrolar quantos corações você tocou neste ano.

Olhe para traz, veja as marcas que você deixou pelo seu caminho. Um rasto de estrelas? Quem me dera ter certeza disto... Tenho mais trezentos e sessenta e cinco dias para me tornar melhor do que fui neste ano. 


Quero os sinos de Natal soando dentro de mim, permanentemente, e quem sabe fazer soar o mesmo sino que há nos corações das pessoas, pois eu digo que no decorrer deste ano, mais do que nunca, meu coração foi tocado por muita gente que vieram até à minha família soando este sino.

Nota: Esta postagem é em continuação à postagem de 13.12.2010; http://poemas-de-sol.blogspot.com.br/2010/12/os-sinos-de-natal-parte-1.html


Jairo Ramos Toffanetto

Natal Bama


Desejo compartilhar com os amigos a mensagem de Natal da empresa onde, com muito orgulho, presto serviço em treinamento corporativo

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Cartão de Natal



Compartilho com todos o cartão que recebi de Maricílio. 
Faço minhas as palavras do amigo: .


domingo, 19 de dezembro de 2010

Um Petit Raconte de Noël


“À tous lês enfants du monde. Soyez heureux!
Que lês rêves plus beaux et chers arrivent chez vous!”


       - Je vais prendre les étoiles là-haut; a dit la mère à son fils.
       - Laisse-moi porter la lune; a dit lê petit garçon.
       En parlant ainsi, légèrement, bien légèrement, comme en flottant au dessus du sol, ils ont suivi par la rue claire et scinttilante avec de gros sourires, plein de bonheur.
       Devant chez moi, je suis resté en regardant le ciel étoilé… et en imaginat si ils retourneraiente par le même chemin.
       Peut-être, ils ont pris du siège sur une étoile filante qui a croisé les cieux…
       J’ai demandé au garcon:
       - Oú est la lune?
       - Elle s’est cassée.
       - Et les étoiles?
       La mere a repondu:
       - Elles sont bien gardées dans mon sac.
       J’ai voulu les voir, mais… j’étais déjà aveugle avec tant de lumière.

À pedido de minha mulher, Maria regina, a Sra. Carmem Cruz,, professora de francês,
gentilmente traduziu o meu livro "Continho de Natal".
carmencruzz@hotmail.com
(11) 4607-1971 e 9522-8992
 
Em tempo, o livro "Continho de Natal" foi publicado no ano de 2007 com apoio cultural da Placacentro Masisa - Casa do Marceneiro. Texto e ilustrações (capa e miolo) de JRToffanetto. Preço: R$ 10,00 o exemplar. 
 
Também tenho alguns exemplares do Livro "Menino de Deus", publicado em 2008 (motivo natalino) e nas mesmas circunstâncias do anterior. Preço: R$ 10,00 o exemplar. 
 
 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

"As pessoas infelizes são perigosas" ou ............ "Só vai ao encontro do outro quem pode reinar sobre si mesmo""


Não é das pessoas perigosas - as infelizes - que desejo pensar e escrever, mas, sim, das pessoas sãs e felizes, mesmo porque o contrário é verdadeiro.

Pessoas felizes são as que se importam com tudo o que ocorre ao seu redor. Interagem com o mundo e o fundo se sentirem que sua ajuda é possível para tornar o mundo bem melhor e, sempre que possível, fazem-no de modo a não serem notadas, afinal, a fase da libertação do “ego” foi resolvida há muito tempo, e aí está uma das razões da sua felicidade. 

A felicidade destas pessoas é um processo em expansão, pois quem é feliz quer ver a felicidade do outro. Só vai ao encontro do outro quem pode reinar sobre si mesmo.

As pessoas felizes caminham silenciosamente como o rio que pacientemente contorna um monte, uma montanha ou uma cordilheira, e mesmo como uma simples corredeira enchem um abismo para, enfim, seguirem seu inexorável caminho pro mar, todavia, seu seguir em frente, sua atitude positiva, o ‘sim’ que sempre dão para a vida, incomoda uma legião de obstinados matadores de sonhos.

As pessoas felizes tem esta mania de ter fé na vida e estendem a mão para todos aqueles que com elas queiram caminhar junto para algo maior que sua própria vida. Se não assim, perguntam-se elas, que sentido teria a sua curta passagem pela vida na Terra? 


Jairo Ramos Toffanetto

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Os sinos de Natal (parte 1)


Neste mês de dezembro estou relacionando as coisas boas e nem tão boas ocorridas comigo de janeiro para cá, separando-as, fazendo uma média, computando o resultado, todavia, o cérebro não quer se dar este trabalho, e achando que tudo sabe, apronta um resultado, afinal, ele vive antenado a um mundo ligado no automático, exigente de respostas extremamente rápidas, cada vez mais velozes. É preciso um pouco de paciência, forçar-se a pensar. E ele me apresenta miríades de cenas vividas como que me dizendo que não há como lutar com ele.

Silencio-o isolando uma a uma, e nelas busco o sentimento de hoje, e que é bem diferente do sentimento original da cena. É quando você constata seu crescimento desde então. Mas se o sentimento da cena passada é o mesmo de agora, significa que você nada evoluiu. O seu cérebro lhe diz para não se importar com aquilo. Relega-a como um lixo mental, mas se realmente fosse lixo, o inconsciente já teria apagado a cena. A cena persiste porque há uma carga emotiva a ser esvaziada. Olho-me bem. Pergunto-me se ainda preciso daquilo tipo de experiência.

Enfim, você só saberá da superação daquela cena quando tiver a paz como resultado de uma situação semelhante àquela. Enquanto não gerar paz é porque o desafio continua de pé, prestes a te dar mais uma rasteira. Enfim, uma oportunidade que sempre aparece para a superação daquilo que te incomoda, mas é preciso estar atento porque ela chega sorrateiramente. Se você não estiver preparado para reconhece-la, pode, num zás, por tudo a perder. Procuro acertar para não falhar mais uma vez comigo mesmo e com as pessoas em redor, especialmente com aquelas que realmente gostam de você. O vencer de tais desafios abre espaço para que o novo possa ocorrer, e é o que torna mais visível o caminho que te leva aonde se quer chegar, do contrário, estaremos parados, congelado no tempo, sonhando numa estação de trem.

Jairo Ramos Toffanetto

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

De Lao Tsu


De Lao Tsu

Eles o chamam de ilusório, e dizem
que querem vê-lo
mas ele nunca aparece.
Dizem que, realmente, é disperso,
que querem ouvi-lo
mas ele nunca produz um som.
Sutil, eles o chamam e dizem
que o alcançam
mas nunca conseguem agarrá-lo.
Essas três mágoas se juntam
em uma só,
além de toda a compreensão.
Ao nascer, ele não ilumina.
Ao se pôr, a escuridão não o sucede.
Estende-se para bem longe, lá atrás,
para aquele inominável estado
antes da Criação.
Descrevem-no como forma ainda informe,
como esboço inesboçado,
ou digam que é vagamente confuso.
Se o encontrarem, verão que não tem rosto.
Se o seguirem, descobrirão que não tem fim.

Poem From “The Way Of Life” by Lao Tsu. A New Translation of Tao Te Ching by Raymond B. Blakney. Copyright © 1955 Raymond B. Blakney. Tradução para o português: no LP Forgotten Fantasies de David Liebman - Richard Beirach - 1975 - Horizon

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pôxa! Chega de terrorismo na mídia

(Imagem extraída da Internet)

Não financie o crime, financie o bem.


Quanto mais falamos sobre o crime, mais força damos a ele e, especialmente, ao MEDO. Ele está em letras garrafais nos jornais de todo país, e o bem comum, aonde está? Em algum canto, e sem nenhum destaque, em letras de tamanho mínimo.

A mídia, especialmente a televisão, fez da ocupação nas favelas do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro um dantesco espetáculo. Até parece que a prioridade nacional é a banalização da crime. Enfocam o nocivo, o danoso, a perdição. Destaca-se o desalmado, a crueldade, a violência. Ora, na sociedade, no trabalho, nos lares, o foco deveria estar no acerto, no positivo, no bom juízo e não na violência, na luta entre bandidos e mocinhos. Dá a impressão que vivemos no pior dos tempos.

Está na hora de cultivarmos a SUSTENTABILIDADE DE NOSSAS EMOÇÕES, DE NOSSA MENTE, DO NOSSO ESPÍRITO. O que é valorizado é imitado. Vamos valorizar o crime ou o bem? Que tal passarmos a inverter a prioridade? A mídia promove um terrorismo brutal no inconsciente das pessoas. Devemos proteger nossos filhos valorizando a alegria contagiante sempre presente nas crianças, incentivar coragem aos adolescentes que iniciam sua luta para vencer na vida, dar-lhes a mão, ficar perto para ajudá-los sempre que precisem, financiar-lhes o bem. Estimular-lhes a criatividade, apresentar-lhes opções culturais, incentivar-lhes a leitura para que melhorem sua comunicação com o mundo. É preciso confiar na conquista da felicidade individual para que possamos expandí-la ao nosso redor e, deste modo, construir um mundo bem melhor que o apresentado pelos meios de comunicação de massa.

Enfim, o século XX foi pródigo em fazer guerras e mais guerras em busca da paz, e a conseguiu? O que vimos na favela do alemão foi guerra, e não um exercício da paz. Devemos fazer do nosso trabalho, da nossa família, da nossa sociedade, um permanente exercício da paz. Ponho em discussão o uso do terrorismo de plantão por parte da mídia. O que sei é que a maioria do povo brasileiro trabalha pela paz, e que lutam, lutam muito na vida, e que não merecem espetáculos do pânico, do MEDO, mas da fé em acreditar na vida. Como diz uma canção de Milton Nacimento "Queremos o amor, não queremos a guerra não".

Jairo Ramos Toffanetto