Fotografo com os recursos que tenho em mãos. Máquina fotográfica dependurada na cinta e prontamente sacada mediante sentimentos incidentais ao olhar que se avultam no meio do caminho por onde vou. Às vezes eu os encontro sussurrando, ora gritando pela urgência do registro, ora em contagem regressiva para o enquadramento e disparo fotográfico. Alguns me dizem assim "fotografa logo e depois você decodifica o registro". Em alguns casos, a imagem está completa. Como deixar de registrá-la independente dos afazares que o movem pelo dia? Nisso tudo, não creio que a exiguidade do tempo seja vilão. Descobri que não era aquele momento. Num outro dia um incidente me diz "é agora, meu". O único trabalho que tenho é a posterior é o da edição de imagens, no mais, vivo a aventura do olhar, do sentir. Chamo-as de FotografiaDeRuaNuaCrua porque gostei da forma que encontrei para as nominatar. Enfim, sinto-as como um mundo em descoberta e onde tudo pode caber, inclusive o melhor de tudo, o compartilhar. Quem sabe um dia eu ande um pouco mais instrumentalmente equipado, mas por hora nem devo ocupar-me disto. Imagens da minha Sony Cybershot 14.1 mega pixels é tudo que preciso.
Na sexta feira fiz um caminho de ida e volta de trem à minha São Paulo natal, cidade esta que é um pedaço de quebra-cabeça que volta se encaixar em mim toda vez que pra lá eu vou. Eu poderia fazer uma exposição desde o registro da primeira imagem e seguir pela ordem até à volta. Por agora, decidi-me por estas duas imagens à caminho da Estação Ferroviária de Jundiaí.
domingo, 2 de agosto de 2015
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