Com controle
instintivo ele vê, liga
Sobe na
cabeça o radar ansiante
Sem muita
interferência ele crê, briga
Sintonizado
consigo ambulante.
Trilha
paisagem no falso sorriso
Mostra
paisagem cadafalso liso
Chove
sentença oh derramado vinho
Esperta
armadilha joga o malandro
Sorriso
aluguel encontra o meandro
Queijos e
ratos focinhos sangrando
Mas amor ao
ódio tem história, enredo
Deuses
aniquilam pulgas com dedo
Satisfação
otária tende ao caos medo
(Yuri
Ulrich)
Comentário:
Gostei, Yuri
Ulrich do seu decassilábico por onde anda a humanidade. Convicto dos princípios
eternos e das virtudes, compreendo o poeta expressando-a pela feição
sócio-psycho-cultural sentida do ontem/hoje. Um raio-X da navalha na carne.
Destaco, entre outros, o verso “Chove
sentença oh derramado vinho”. O presente dela está noutro lugar “Que não O Caminho não te encaminho”. Rege-a
razões que não são daqui. O futuro cá está: Um Mundo Bem Melhor. Folgo em saber
que você possa senti-lo, tanto quanto
ordená-lo artisticamente com lancinante surreal
simbólico. (JRToffanetto)
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