Amar é a questão sine qüa non
sem a qual não pode ser (JRT)
Ele chega ao planeta. Há uma luz intensa
vinda do meio do céu. Sob ela, as calçadas brilham metálicas.
Seu corpo arde ao sol. Alcança a sombra de
uma árvore cantante, cigarreira. Fachos de luz transpassam a copa até o chão.
Brilham tesouros, presentes luminosos.
Fecha os olhos sob o impacto daquele espetáculo radioso, O que sentia não se apaga. O menino acorda com um rompante fabuloso. No bosque, uma entidade cantava metálico, um araponga.
Desde então, criou o hábito de nas tardes
deitar-se no quarto escuro à espera da araponga, da cigarra, dos pássaros
canoros.
Pessoas andavam falando pelas ruas. Era
canto, realidade de sonho. Seu eu menino amava amava a tudo amava. Depois ele
atravessou a vida amando amando a tudo amando
_JRToffanetto
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