Solitária, a sombra
Fundindo edifícios sobrados casas térreas
Pela calçada postes árvores
Cobre caminhantes dos raios de sol.
Ganha o asfalto, o outro lado da avenida
Silenciosa em meio ao ronco dos motores.
Na rolagem dos pneus, auto marulhos
tais incessantes ondas do mar.
Brinda-se com ela no frescor da espuma
Ela conosco, contemplativos das luzes da tarde
Tão vazia quanto fria, esplendida concha oca
Nela, penumbra sublimação dos rumores
Canta o vento, o pássaro, helicóptero e avião
Sombreados cantamos sob etérea sombra à luz
oh, diáfanas sombras sobre o tempo presente,
Sublime-a etéreo azul violeta.
_JRToffanetto
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