quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Da caverna profunda

Da caverna profunda

Ventania saiu

Rosa a rosa desfolhando 


Cantando desolação seguiu

Assolando ausente tempo presente

Uivavam poente fim do mundo.


Em peito de aço coração não se trincou

Velados botões de rosa enflorou


A Esperança inconsolável chorosa

Sozinha não ficou. Espinhos das rosas 

bestial Ventania enroscou 


Paralisada diante delas e seu perfume,

metamorfoseou-se em brisa leve

para carregar doce perfume

da beleza igual perfeição


Na caverna de origem  

sementes da desolação lá estão

até hoje com medo da rosa


_JRToffanetto 


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