Da caverna profunda
Ventania saiu
Rosa a rosa desfolhando
Cantando desolação seguiu
Assolando ausente tempo presente
Uivavam poente fim do mundo.
Em peito de aço coração não se trincou
Velados botões de rosa enflorou
A Esperança inconsolável chorosa
Sozinha não ficou. Espinhos das rosas
bestial Ventania enroscou
Paralisada diante delas e seu perfume,
metamorfoseou-se em brisa leve
para carregar doce perfume
da beleza igual perfeição
Na caverna de origem
sementes da desolação lá estão
até hoje com medo da rosa
_JRToffanetto
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