A relva
toma conta de terreno baldio.
Dona de seu verde intocado,
novo, cor brilhante, puro de sol,
Nada se avulta na relva,
nem um som se pronuncia.
Reza o silêncio, a paz,
Bizarro encanto.
Aguça o espírito do sentir,
Revela afeição nos olhos a sorrir.
Ama a relva,
Integra-se
ao humilde mato,
Sente-se parte do Todo.
Sorriem-se
Amam-se
A relva da natureza que sorri.
As vistas do lado de fora dos olhos
são as mesmas do lado interno.
Vê-se a partir do que se tem dentro.
De peito aberto,
amar, amar, amar...
...e amar.
_JRToffanetto
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