Fui o espinho de mim.
Renovei-me ao apreender o Tempo
sem gastá-lo a esmo.
A cada objetivo posto em ação,
conduzo-o com parcimônia, qual preciosidade,
ao meu tempo nestes tempos
Ao vento ululante saído do ermo
vizinho do intangível irremediável,
Fecho o peito aberto,
a proteger intocável coração.
Fecho janelas dos olhos abertos
para que não sejam interpretados pelas
verdades pessoais de outrem
Fecho a boca. Dentes prendendo o lábio inferior
Signal intimo pra nada opinar, falar, sem tomar parte
em situações que não lhe dá indicações precisas, a não ser sentimentos desagradáveis.
Hodiernos tempo e vento.
Por resultante individual, harmônica, avançam comigo por passadas sem tropeços.
O que não foi bem assim, subsisto vigiando-os.
Assim venho lidando com meu Tempo e o Vento.
_JRToffanetto
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