sexta-feira, 20 de abril de 2012

Afinal, o que é belo e o que é feio?


Todo mundo tem [um certo gusto... del bello e del brutto].
Dolce Arentino (1557)

Afinal, o que é belo e o que é feio?

Todo mundo tem [um certo gusto... del bello e del brutto].
Dolce Arentino (1557)

Afinal, o que é o belo e o que é o feio? O sapo é belo para a "sapa(rã)".

O belo está para além dos olhos que vê para o cérebro decodificar.  É preciso acender a Luz do sentir.

Só o belo vê o belo, e o vê com a linguagem do sentir e não com o juízo (crítico) de gosto estético. O belo sempre representará desafio para os nossos sentidos. 

O belo nada rejeita, guarda-o compreender. Vê beleza no processo que leva ao desabrochar para além do tempo.

Sem amar (sentir), o belo não se apresenta diante dos nossos olhos. Quem vê compreende. Quem compreende ama.

Só o amor tem o poder de transformar sapo em príncipe.

O Belo abre estados para a integração ao Todo, e no que dEle pode caber.

Na linguagem do belo o feio não existe, apenas o menos belo.

Feio é a vaidade, o preconceito, a arrogância, a prepotência, enfim, a monstruosidade egóica do homem desalmado. Egoísmo é doença se esbarrando em psicopatia.
O bruto é um estado malfeito, o inalterado que só retroage. 
Jairo Ramos Toffanetto

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