Todo mundo tem [um certo gusto... del bello e del brutto].
Dolce Arentino (1557)
Afinal, o que é belo e o que é feio?
Todo mundo tem [um certo gusto... del bello e del brutto].Dolce Arentino (1557)
Afinal, o que é o belo e o que é o feio? O sapo é belo para a "sapa(rã)".
O belo está para além dos olhos que vê para o cérebro decodificar. É preciso acender a Luz do sentir.
Só o belo vê o belo, e o vê com a linguagem do sentir e não com o juízo (crítico) de gosto estético. O belo sempre representará desafio para os nossos sentidos.
O belo nada rejeita, guarda-o compreender. Vê beleza no processo que leva ao desabrochar para além do tempo.
Sem amar (sentir), o belo não se apresenta diante dos nossos olhos. Quem vê compreende. Quem compreende ama.
Só o amor tem o poder de transformar sapo em príncipe.
O Belo abre estados para a integração ao Todo, e no que dEle pode caber.
Na linguagem do belo o feio não existe, apenas o menos belo.
Feio é a vaidade, o preconceito, a arrogância, a prepotência, enfim, a monstruosidade egóica do homem desalmado. Egoísmo é doença se esbarrando em psicopatia.
O bruto é um estado malfeito, o inalterado que só retroage.
Jairo Ramos Toffanetto
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