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Às vezes é a vida quem escreve no livro da gente. E escreve com mão pesada, em diagonal, ocupando todo o espaço, furando-nos a página, o corpo por todo lado, rompendo a pleura, tirando-nos o ar com sangue, ameaçando-nos rasgar o livro. Só não nos mata porque uma Força Maior nos impele para a Vida, a que vale a pena ser vivida e até morrer em defesa dela, jamais pelas mãos das trevas, pelas mãos de um facínora vagando pela madrugada a sacar uma faca lazer só porque você não fuma e não traz dinheiro o bastante que alivie tão cruenta sanha.
No calor de uma luta mortal, a linha tênue que nos separa da morte se desfaz, e a linha do horizonte torna-se mais forte, bela, radiosa, aberta para aquilo que nela viemos escrever para todo o universo. Antes que sete cicatrizes, a marca de Um Mundo Bem Melhor, já inscrita, prevalece com o dedo do nosso Mestre, o guardião da mais cara vontade de Integração Cósmica.
Eu sempre soube que meu filho Yuri viera forte e belo, e sempre reconheci sua coragem e valentia, mas os nossos filhos crescem e a gente quase nem percebe o tamanho deles. Na semana passada eu vi seu tamanho real e também entrevi o tamanho do seu irmão mais novo, o Yung. Meu Deus... são GIGANTES GENTIS.
Jairo Ramos Toffanetto
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