Cantar
da Poesia desde o começo
sem começo e fim eu vou.
Voltei para lavrar sob a Luz
da morada do amanhã de hoje.
Bebo da sombra ao sol do meio-dia.
Da palavra perdida dar sentido
Deixei minha viola.
Vou e fico, meu Sol,
escorrer da bica fresca,
lavar o verde musgo das pedras,
ensopar fendas do árido chão,
sentir a Luz no fundo, e lá,
aqui a Lira timbrar
JRToffanetto
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