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Dar brilho às estrelas não é prerrogativa só dos poetas do lago.
O poeta vai buscar palavras aonde o sentir chama por expressão.
Não busca o fundo da verdade, mas o da expressão que dela vem. Vem à tona qual peixe que é lago, o lago que é peixe.
De calcanhares molhados, escreve o que não sabe, descobre. Vem com a brisa que a tudo varre, sopra-lhe desde as canelas, vai com as ondas do lago.
Quer o Céu pro chão aonde todos, todos andam, a Terra em suas preces versos lago.
Mergulhar no lago é preciso. Tem sede da fonte, quer o bosque, mãos cheias de semente.
JRToffanetto
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