O menino das tardes cantantes
Em
primavera de tantos verões
Eu
menino sente remanso de paz, senta-se
em
sombra de árvore abraçando a calçada.
Tantas
tardes radiantes, tantos remansos de paz
Tantas
sombras de árvore, tantas brisas suaves
Oh
borboleta azul, oh canto do sem-fim
O
mundo infindo lhe era hilariante
Hoje,
eu outonado, entrevi-me assobiando,
De
correr alegre, desejoso de abraçar o mundo
O
eu menino saltou ao encontro de um galho
Soltou
o corpo sob as palmas das mãos
Balançou-se,
balançou-me esquecido de mim,
senti,
aquele menino sempre fora outonal.
JRToffanetto
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