A ESCOLA COM QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR
Como os dois
olhares com que nos abrimos ao mundo. Como as duas faces, a visível e a oculta, do
que somos. Os caminhos existentes para ser percorridos. E para ser reconhecidos
interiormente por quem os percorre. O olhar para fora vê apenas o caminho, identifica-o
como um objeto alheio e porventura estranho. Só o olhar para dentro reconhece o
percurso, apropriando-se dos seus sentidos. O caminho dissociado das
experiências de quem o percorre é apenas uma proposta de trajeto, não projeto,
muito menos o nosso próprio projeto de vida. O caminho está lá, mas
verdadeiramente só existe quando o percorremos – e só o percorremos quando o
vemos e o percebemos dentro de nós. (Ademar Ferreira dos Santos)
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