O nosso poeta encontrando o silêncio e, através dele,
deixa de perguntar-se ao se tornar o próprio Eco,
o que fala em nós, o Ser que somos O ECO Guilherme de Almeida Perguntei à minha vida Como achar a apetecida felicidade absoluta? E um eco me disse: - Luta! Lutei. Como hei de a esta pena dar cadência serena que suaviza, embala e encanta? O eco,então, me disse: - Canta! Cantei. Mas,como, num verso, resumir todo o universo que em mim vibra, esplende e clama? Então o eco me disse: – Ama Amei.- como agora a alma simples que eu pus pra fora pelo prazer de buscá-la? O eco,então, me disse: - Cala! Calei-me. E ele, então, calou-se Nunca a vida foi tão doce... Tudo é mais lindo a meu lado Mais lindo, porque calado
Tudo faz sentido Nessa vida estou salvo por estar perdido Os Andaimes
Na gaiola cheia
(pedreiros e carpinteiros) o dia gorjeia. O chão cor-de-rosa Desfolha-se a rosa. Parece até que floresce O chão cor-de-rosa. Haicais publicados no livro Poesia Vária (1925).
Poema integrante da série II. Parte: Os Meus Haikais.
Lupicínio Rodrigues/Biografia musical (...)em 1933, depois de entrar para o exército, Lupicínio foi transferido para a cidade gaúcha de Santa Maria/RS. Foi lá que conheceu Iná, sua primeira grande paixão e a musa que inspiraria muitas composições. Entretanto, a vida boêmia do compositor fez com que Iná desistisse do noivado, depois de cinco anos de relacionamento.
No livro Foi Assim (Editora L&PM), Lupicínio Rodrigues Filho conta que o pai não tocava instrumentos, apenas fazia sons com uma caixa de fósforos. E na hora de compor tinha um método peculiar: assobiava. Lupicínio costumava dizer que não era músico ou compositor(...)
Um dos melhores álbuns da música instrumental brasileira dos últimos trinta e três anos. Ouça o que pode revelar-te Alguma Coisa a Ver com o Silêncio [1986]/Full Ulisses Rocha (violão) Teco Cardoso (flauta, saxofone soprano), Silvano Michelino (triângulo, caxixis, temple block, vasos de barro, tabla, talking drum, marimbau), e Sylvinho Mazzucca (baixo elétrico).
...Talvez começasse dizendo de milênios atrás, do tempo das aldeias e subsequentemente dos contos de fadas, quando os filhos viam o pai saindo cedinho para floresta a enfrentar ogros temerários e demais gigantes como ele, e outras feras como bruxas e dragões sovinas, anões mágicos e, por fim, depois de se ver entre a vida e a morte, o pai, herói de si mesmo, sempre retornava pra casa. O resto desta história nos dias de hoje mediante esta fotografia de rua, fica por conta de cada um. (JRToffanetto)
Entendo o Nó Caipira (o original tinha outra capa + encarte) como um dos ponto altos da criação musical do nosso planeta. Enquanto brasileiro, cala fundo, no mais profundo sentimento de brasilidade em mim, aliás, em se tratando de Gismonti, o que é que dele não faz o mesmo? Com sua criação, nossa música, sinto-me universalmente rico, riquíssimo. Poder compartilhá-las com os amigos deste meu Poemas-de-Sol é uma honra e um privilégio. É do sentir, do amar. (JRToffanetto)
Nasci em S.Paulo (1954). Resido em Jundiaí(SP). Sou líder de treinamento corporativo. Toda minha vida profissional foi dedicada a buscar no indivíduo a inclinação favorável para o seu desenvolvimento pessoal, profissional e social. Procuro ser útil no ponto em que o meio mais precisa.
Na minha vida pessoal, sou escritor e também realizo várias incursões no mundo das artes e, assim como no trabalho, sempre na intenção da construção de um mundo bem melhor.