"Quem semeia vento colhe tempestade" (aforismo do tempo passado). Hoje, tempo presente da Terra dos Céus, sempre foi:
"Quem semeia brisa colhe tempo bom"
_JRToffanetto
Jairo Ramos Toffanetto JRToffanetto Toffanetto Jairo Toffanetto
"Quem semeia vento colhe tempestade" (aforismo do tempo passado). Hoje, tempo presente da Terra dos Céus, sempre foi:
"Quem semeia brisa colhe tempo bom"
_JRToffanetto
Poema Quadrimensional
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Quisemos poema da Terra
Estava no Céu
Quisemos poema de Céu
Ficamos na terra em contínua auto remodelação
_JRToffanetto
Sempre agradeço por estar sob a luz da Estrela Sol na incomensurável infinidade de estrelas e galáxias.
Ontem(terça à noite) admirei a Lua Cheia despontando de um grande véu, nuvem escura.
A Magnânima Luz da Luz passando e seguindo aos confins
Sentindo a eternidade naquele instante de vida, agradeci
Agradeci ao Criador
Por estar mais uma vez diante de sua inefável força e beleza,
Intensamente
_JRToffanetto
Kabir (Link) 1540-1518
[Poema 5]
Ó asceta,
Como é difícil renunciar a Maya!
*
Quando renunciei ao lar,
Apeguei-me às roupas.
Quando renunciei às roupas,
Apeguei-me aos farrapos.
*
Renunciei à paixão,
E inflamei-me com a raiva.
Renunciei à raiva,
E enregelei-me com a avidez.
*
Quando venci a avidez,
Enchi o peito de orgulho –
Minha mente ainda presa
Na vaidade da renúncia.
*
Apenas quando a mente se aquietou,
Foi que enfim pude sorrir para Maya.
Antigas memórias e nova concentração
Fundiram-se então em minhas palavras.
*
Kabir diz: Escutai, meus bons irmãos!
Somente um em um milhão resolveu este mistério.
Nota ao Poema 5
Maya é o véu ilusório que recobre a Realidade Unitária (Brahman) e lhe dá a aparência fragmentada e múltipla do mundo fenomênico.
#949
Um poema
do saquinho de pó das estrelas
solto sobre o papel
JRToffanetto
O coração
Que nota meus pensamentos
Apagando rasuras do que vejo
Vibra, vai comigo
Quis meus passos nos dele
Ele sempre me chama
Gavião pousa em seu braço
Dize-me que foi no meu
_JRToffanetto
(Pálida Tarde Pandêmica)
O sopro do vento canta temerário
Nuvem abraça o sol. Olhares esmaecidos
A tarde canta vizinhança invernal.
cheiro de café no coador
anima horas arrastadas, lentas, cinzas
Vozes sepulcrais zanzam no vento outonal,
Olhares espadadas por brechas oblíquas, mas
Foi o sol desfazendo nuvens deitadas
Deu fé aberta em azul, cintilante azul
Foi o alarido de crianças esfuziantes
Mas as pessoas não mudaram seu humor
Deixaram a procissão, perderam-se no féretro
Sobre cabeça de nuvem, sombra em dissipação
brilhou cintilante maço de algodão
Soberbo voo da implacável coruja
Arrepio mudo, incônscio, ancestral
Não haverá outro dia mais escuro
_JRToffanetto
Muitos cantam
encantam
O vento canta
flauta em todo canto oco
solar fulgor nuvens pausam
Retumba tarde invernal de outono
Canta mudança atmosférica
Horas lentas, pálidas, escorrendo moles
Cheiro de café e pipoca anima
Dança citadina, memórias afetivas
Vozes cheias zanzam acima do visgo
Dia comum doente do invisível
Parece ficção e mais não conto e pronto
JRToffanetto
Jundiaí, 13/01/2021
A Esperança que nunca morre renascer a cada momento, e que é linda sim, ainda. Que ninguém - ai de quem! - ouse conspurcar sua pureza.
_JRToffanetto
Olhos incólumes acima das máscaras
A natureza humana que é bela, ainda
_JRToffanetto
Letal invasão do invisível
sobre horizontes murados
Inúteis bocas de fogo na Nau
Lá dentro não tinha porta
Lá fora rompeu-se a cascadura
as paredes das comportas
tanta gente ainda boiando
tão rente à superfície
Reencontrei a Poesia
Linda linda sobre águas
E juntos ficamos
Recriei-me poeta
Mais uma vez
_JRToffanetto
O jardim
a céu aberto
O que dele possa caber
em seu peito
_JRToffanetto
Série de imagens
representadas em uma,
ganha novo sentido, clique-te
_JRToffanetto
#946
Instrumento do atrair.
Sinto e canto.
devolvo-os em versos
_JRToffanetto
Em seu peito,
por cantar passarinho
Cantassem... dançassem...
Formigas não fariam ninho
em vaso de flores
_JRToffanetto
Descobrindo
Diante de um papel em branco
Escrevo o que não sabia
_JRToffanetto
>Páginas viradas>
Livro aberto
Página Viva
Perene recriar-se
JRToffanetto
#940
Cílios são
delicados véus
sobre olhos
inda mais belos
_JRToffanetto
# 939
- Foi assim no começo,
vendo o que não tem defeito.
Recomeço do olhar
_JRToffanetto