(clique para ampliar a imagem)
Aquele pequeno lagarto e eu nunca nos tínhamos visto, agora, frente a frente estáticos um a perscrutar o outro.
Depois de o bastante de imobilidade pra ele perceber que eu não o atacaria, sem espantá-lo, lentamente retirei a câmera,
enquadramento e... Clickt.
Olhando fixo em mim, o pequeno lagarto continuou inalterado, e, sobretudo, altivo.
Neste meio tempo perguntava-me de como seria o olhar de ele me vendo, decerto nossa interação, equilíbrio afins. Enfim, restou-me o registro fotográfico. Ainda guardo aquele lagarto com afetividade, da sua natureza, da nossa comunicação tão sem fala quanto silenciosamente prolixa. Do pingo de ouro (a vegetação) que o abrigara, o recurso fotográfico disponível para aquele momento único.
Foi-me um ponto especial, composto com a natureza, , e outro da realização enquanto fotógrafo de rua. Quanto ao deferente lagarto, adepto àquele experimento, viu algo igualmente atencioso, deferente comigo, exceto o incognoscível som do clickt. _JRToffanetto
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