Para colocar o cosmo em nosso íntimo, o Poeta Maior precisava de um molde, um molde que pudesse conter tal dádiva. Abriu nosso peito e, sem o fechar, ali deixou, no altar da amizade, um botão de rosa para que o eterno se abrisse em toda a sua beleza e, no seu olor, revelasse a intimidade da sua origem até os confins do cosmo. E foi assim que nos tornamos poetas do sentir, poetas do coração, aqueles que podem ler a Poesia escrita nas pétalas das flores, desde o botão velado. Eis a filosofia: pura Poesia
Jairo Ramos Toffanetto
sábado, 2 de outubro de 2010
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