Quando adolescente, ao ouvir nas rádios esta música do "hit parade" daqueles tempos, dava-me um inexplicável sentimento de saudade, a melancolia em beleza.
Longe daqueles dias primaveris e da nostagia daqueles tempos lindos, da poética que se respirava, do sentimento do belo que a tudo impregnava e se eternizava, hoje ainda sinto a saudade primordial. A diferença é que a sinto com mais razões, uma Razão Maior na qual posso-me ver no Todo.
O belo está sempre se despedindo da gente assim como esta música que logo chega ao seu fim.
Ouvindo-a, e depois de tanto tempo, mais uma vez reconheço que somos seres assim: sempre recarregando o sentimento do belo, custe o que custar, e até nos fundirmos nele.
Jairo Ramos Toffanetto
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