(CLIQUE NA IMAGEM P/ AMPLIAR)
O Yuri (22) me chamou do portão. Fui ao encontro dele e nos encontramos na sala. Entusiasticamente, disse-me ele :
- Jairo, vi um manequim no lixo da frente de uma casa que eu quero te mostrar. Leva a máquina fotográfica porque acho que você vai tirar umas duzentas fotos.
- Mas aonde está isto, Yuri? Perguntei-lhe pensando que talvez devêssemos tirar o carro pois o caminho do lixo já deveria, àquelas horas, estar passando por aí.
- Na calçada atrás da rua da nossa casa. Vamos logo, Jairo. Vai que o lixeiro acaba com a festa.
Fomos pra lá apertando os passos.
Ao ver o objeto da atenção do meu filho, exclamei:
- Yuri!!!
Mas... mal começamos a fotografagem e ouvimos um toque toque no vitrô da casa pra calçada do "lixo" e, em seguida, uma velhinha caquética dizia "não" com o indicador por traz do vidro, e dizendo que ia chamar a polícia.
Surpreso, deixei de conferir a foto abaixo:
A velhinha assim dizia ao telefonar para a polícia:
- Tem gente na frente da minha casa.
O policial, deve ter lhe perguntado o que eles estavam fazendo.
- Estão tirando foto do lixo. Não sei pra quê?
Demos risadas escancaradas.
- Venha logo "seu polícia"! Clama ela ao telofone.
Na foto acima, eu atendi a sugestão do Yuri que me disse pra deixar somente o foco da cabeça sobre a estrutura metálica e de modo a não se reconhecer a lixeira.
Aí eu exclamei novamente em arroubo:
- Yuri!!!
- Eu chamei a polícia, viu! A velhinha voltava à carga.
- Pra quê? Perguntei-lhe eu.
- Não seria melhor chamar um táxi pra senhora? Ajuntei eu.
- Lulú, lulú. Vem! Vem pra vovó, vem!
- Solte-o, dona. Acho que ele vai ficar bem na foto.
- Não aguento mais "u6"
(voces)
- Está bem, dona. Estamos indo embora, e a senhora já pode ir pra cama dormir.
- E a Polícia? Perguntou ela como que falando com moleques travessos.
- Ué, achei que a senhora estava ligando para a ambulância do SAMU.
Jairo e Yuri Toffanetto
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