segunda-feira, 31 de março de 2014

Hay Cai Espinho Cai Hay




Rosa de são Francisco - FotoJRT em 30.03.2014 - Clique e amplie

Hay Cai Espinho Cai Hay

 

Da Poesia em versos vivos

sou o espinho de mim,

ainda

 

                                        JRToffanetto

 

Baby Consuelo - Lá Vem O Brasil Descendo A Ladeira (40 anos da Revolução de 64)


40 anos do Golpe Militar - chamado de Revolução de 1964. Penso que se o presidente militar Castelo Branco tivesse, como ele queria,  devolvido a democracia ao país, hoje ainda teríamos idealistas e menos ratos roendo a nação por baixo do pano da bandeira nacional.

Composição: Moraes Moreira / Pepeu Gomes
 
 

domingo, 30 de março de 2014

Ben Webster com Oscar Peterson

Para sonhar em noite de domingo



Fleetwood Mac- Long Grey Mare


Um brilho para esta tarde de domingo.
Céu encoberto ameaçando chuva.


 
Fleetwood Mac com Peter Gren na guitarra.
 

Beethoven: Missa Solemnis in D major - Chistian Thielemann

Existe algo maior. Ele está aqui presente,
dentro de fora de nós.


 

sábado, 29 de março de 2014

Fleetwood Mac - Stop Messin' Round

A noite é blues
 
 
 

A Arte é a Caligrafia da Alma (Tao Sigulda)


Trecho da postagem "Da criação artística" de 18 de junho de 2011 (http://poemas-de-sol.blogspot.com.br/2011/06/da-criacao-artistica.html)
 
 
“A arte é a caligrafia da alma”
(Tao Sigulda - pintor, escultor e filósofo)

Porque a sua origem é o etéreo, a leveza está na essência de toda obra de arte. O artista, inclusive o da palavra, é o instrumento que molda a matéria prima com o ilimitado. Trabalha a natureza do vôo porque, sem ele, não há arte, mas volume em gravitação.
JRToffanetto 
 

                                                  Dennis Ramos.
 

sexta-feira, 28 de março de 2014

Swing (featuring Charlotte Crossley) - Let The Good Times Roll (1981)





PAU NÃO É PAU E PEDRA NÃO É PEDRA (Proseando)








PAU NÃO É PAU E PEDRA NÃO É PEDRA

Olhos de lua revela  o fundamento , o significado de tudo o que olhos de sol descobre sob o manto escuro da noite, casando-o com o Todo.
A lei do 2+2=4 é igual à luz não refletida em olhos postos no chão. 

Nossos olhos são de sol e lua, Vida e Eternidade. 

Muitos não acreditam nisto, ainda.

JRToffanetto

ImageNet


https://www.facebook.com/fahrenheitmagazine?ref=stream&hc_location=timeline
 
Por causa do tal do flashmate* quero ver como eu, pego de surpresa, saí-me na foto, afinal eu estava com a barba por fazer, cara de sono (madrugada) e com uma baforada de fumaça branca na frente do rosto e, a propósito, voces podem fazer o mesmo, inclusive com direitos de concessão de imagens.

* Um flash de anel que emana luz constantemente, uma solução para o flash irritante.)

JRToffanetto
 

quinta-feira, 27 de março de 2014

Claude Debussy "Clair de lune" by Angela Hewitt

Música do silêncio,
do luar em eternidade.
(JRToffanetto)


Angela Hewitt performs a live concert for the
Royal Conservatory of Music at Toronto's Koerner Hall

No meu terraço, 30.10.2012,
por JRToffanetto
 
 

TRADITIONAL JAZZ BAND BRASIL

A vigorosa banda paulista de jazz
 
 
Discos e Cds da banda  estão à venda na Livraria Cultura (São Paulo) ou podem ser adquiridos via Internet
 
"Melancholic Rhapsody " por Traditional Jazz Band >>>
 
  
 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Adélia Prado e o poder humanizante da poesia

 
"Tudo que a memória amou já ficou eterno"
Adélia Prado
 
"O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor do poeta."
Adélia Prado

"Não tenho tempo algum, porque ser feliz me consome"
Adélia Prado

"ARTEFATO NIPÔNICO
 
A borboleta pousada
ou é Deus
ou é nada."
Adélia Prado

“A pessoa que não sofre é motivo de estudo. Nós todos temos motivos de sofrimentos, a finitude da vida, envelhecemos, morremos, temos desconfortos físicos e morais. Tudo isso é sofrimento. Tenho muito medo de livro de auto-ajuda porque ele quer desviar você daquilo que é importantíssimo. Você tem que encarar. Você tem que dizer sim para aquela dor. Fugir de dor é uma perda de tempo, você encontra ela em cada esquina”, disse a escritora, que parou de escrever por sete anos devido a uma depressão." (Adélia Prado em 24.03.2014 programa "Roda Viva" da TV Cultura)


 
Adélia Prado, é uma escritora brasileira. Seus textos retratam o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo único. (Nascimento: 13/12/1935, Brasil) Wikipédia
 


 

Tape Five - Geraldines Routine


Por una Cabeza - Carlos Gardel


"Por una cabeza", is one of the most famous
and popular tango songs by Carlos Gardel (composer)
and Alfredo Le Pera (lyricist), written in 1935.



 

terça-feira, 25 de março de 2014

Taj Mahal / Allman Brothers Band - Statesboro Blues


 
 
 
 

YOKO ONO (2) - A mais famosa artista desconhecida do mundo

Seleção de imagens: JRT
Clique na imagem para ampliar

Um amigos meu, Victor Duarte, escreveu em seu "facebook"":
EXISTE UMA ORDEM UNIVERSAL
Na qual cada ser, cada coisa e cada tempo cumpre uma missão específica








 
 
 >
 
 

segunda-feira, 24 de março de 2014

A arte não machuca ninguém


A arte é uma das únicas manifestações
da humanidade a caminhar sem machucar ninguém,
e o contrário também é verdadeiro.
(JRT)


"A guerra da paz": esculturas com roupas, uma combinação de disciplinas tradicionais e a experimentação das dimensões. http://goo.gl/Fdetjm


Luar do Sertão com Milton Nascimento


Composição de João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense
 
Luar do Sertão com Luiz Gonzaga e Milton Nascimento:
 
 

domingo, 23 de março de 2014

YOKO ONO - A mais famosa artista desconhecida do mundo (1)


Yoko Ono é uma artista conceptual e, como tal, desafia as pessoas a interpretar uma ideia, um conceito, uma crítica ou uma denúncia, dando ênfase à ideia no lugar do artefato. Como dizem (rotulam) "Esta arte é vivenciada por todos os observadores do mesmo modo ou seja, ela não possui nenhuma singularidade aos olhos de quem a vê." ou aos olhos de quem não vê, corrijo eu. Corrijo, pois, "arte conceptual" por "arte filosofia" ou, pelo menos, na junção das imagens aqui escolhidas e por mim comentadas:

 Você não precisa andar para morver-se de si mesmo.

Pra quem atravessou a porta, nada está fechado.

Atrás da porta há algo maravilhoso... oh, o ser humano.

Inútil subir a escada. Só entra quem bate à porta. 
 
Um convite ao movimento, à interação.
 
Subir a escada é um processo, degrau a degrau, pé a pé, e se há algo pra ver no alçapão, o lado de cima, a lupa lhe diz que sim, e nem precisa esticar o pescoço porque não importa o que se veja ali no plano tridimensional. E se era a lupa a ser alcançada... sim, é a lupa e também é a escada, o alçapão, o você mesmo. Precisar de lupa para ver a si mesmo é investigar-se, por-se em movimento, seguir seus próprios rastros. A humanidade precisa de lupa? Yes.
 
 JRToffanetto
 
 

Poesia do tijolo de barro cozido (reedição)

Reedição de postagem em 17.09.2013


Nosso planeta visto do espaço

A Poesia é como um pássaro extraordinário que vem cantar dentro da gente, mas é preciso deixar as janelas abertas. Quem pensa prender a Poesia dentro de si segura poemas não a Poesia.

Eu já nem sei quando Ela chegou. Sinto-A antes mesmo de eu próprio ter vindo. Ela está sempre  chegando e partindo. Às vezes, no meio da noite, acordo esquecido de mim, então eu sou o céu estrelado que sinto sob o teto. A Poesia é maior que todos nós, poder da leveza, matéria além matéria. 


Sempre bebo da Poesia no azul do céu sobre a cidade mas, às vezes, Ela se anuncia pelo comprimento das sombras, e quando, seu movimento é para além do que olhos de terra podem ver. 

Falo e escrevo aonde não cabem palavras, exercito(-me) isto. Desejo versos que atravessassem a matéria. Versos são tijolinhos de barro cozido.

Gosto de assentá-los para, depois, debruçar-me no peitoril da janela, e quando, eles se transformam em pássaros que partem para um dia voltarem atravessando a matéria. Para um dia além tempo voltarem, quem sabe, da Poesia Luz.
JRToffanetto

Raul de Souza | Ela é Carioca (Tom Jobim/Vinicius de Moraes)


 
 
 

O Guarda-Céu (Teoria do Guarda-Chuva)

Clique na imagem para ampliar

 


Joe Pass & Ella Fitzgerald - Duets in Hannover 1975

de Yung Gautama Toffanetto (19)




sábado, 22 de março de 2014

João Donato | Amazonas (João Donato) | Instrumental SESC Brasil




João Donato | Amazonas (João Donato) | Instrumental SESC Brasil >>>https://www.youtube.com/watch?v=D__MBlxiBmg
 
 

Tempo Instável - "Meg e John" e "Pego Leve (ao vivo)" e Saco de Ratos - "Vulgar"


O velho e bom rock and roll

 
Composição  (Mário Bortolotto / Marcello Amalfi).
 
 
Provocações - Mário Bortolotto e Júlio César: Bloco 1
 
Bortolotto com o "Sacos de Ratos"

Alice Coltrane & Joe Henderson - Earth



Alice Coltrane - Turiya And Ramakrishna


Um jazz sob o sol levante

 
 

Charles Mingus - Moanin'


Sempre senti o jazz como som da noite comum.
Ouví-lo pela manhã com a banda de Charles Mingus
é uma experiência singular seguido à barra clara do dia,
seguido à luz sobre o que estava sob o manto escuro da noite.
(JRToffanetto)

 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Teoria do Guarda Sol


                                                                                             Google Imagens


O guarda sol só guarda o sol se o indivíduo estiver dentro dele, debaixo dele. Ao pé da letra: o sol é a pessoa. Aliás, sempre achei que o coração é o nosso sol, o sol que sente, e que ninguém pode guarda-lo só para si. 


Tanto faz com ou sem guarda-sol. Quem pode conter uma irradiação destas? A razão do sol é iluminar o outro. Daí o fato de que todo ser humano é poeta, mas primeiro precisa ter um coração. Sentir é centrifugar.


Quem não sente é doente. Popularmente se diz que este tem uma pedra no lugar do coração. Quando se diz que fulano é frio como pedra é porque ele não tem coração e nada irradia. É centrípeto, um apertado atômico por onde nada passa, muito menos a luz.

Quando se começa perder o respeito para com o outro é por que já perdeu o respeito para consigo próprio. Tal pessoa começou perder encanto, começou perder seu coração, começou secar. 
Primeiro a polpa doce amarga , depois apodrece ou começa endurecer, mas, para ela, com o sol que declinou, tudo está como antes. A sombra não enxerga, não sente o espectro de si mesma.
Já chega, proponho a extinção da palavra guarda sol se não entendida ao pé da letra e, neste caso, apenas sombrinha para as mulheres e chapéu para os homens.
E quanto aos guarda-chuvas?
JRToffanetto

Susan Wong - "billie jean bossa nova"


Susan Wong é natural de Hong Kong


Marcos Valle & João Donato - Entardecendo



Carlos Santana - Mudbone

Na década de setenta e meados da de oitenta, dizia-se "tenho um som pra você curtir". Mudbone tem muito disto: som musical, quase um swing sensorial. O Carlos cria estado de pura sinergia e síntese de uma época teimosamente pura e sonhadora, só não musicalmente ingênua porque o universo musical sempre foi enorme: do Choro à MPB ao Jazz, da música erudita à minimalista... Tudo vinha pela rádio, como a Cultura, a Eldorado, a Panamericana com Fausto Canova. especiais da rádio Difusora/SP, e assim por diante. Tínhamos o São Paulo/Montreux Jazz Festival assistido na parte da tarde e à noite com transmissão ao vivo pela TVCultura. E mais: Asfrúbal,a poesia urbana musical de Arrigo, Itamar, das músicas das irmãs Espíndola, os haicais e demais poemas de Paulo Leminski, enfim, tudo ficava por conta da cabeça de cada um, e para quem estava preparado a porta se abriu.



Google Imagens

quinta-feira, 20 de março de 2014

Resta-nos...




No agora estão todos os dias que se foram e os que chegarão,
 
estamos sob a Luz do Dia Eterno.
 
A Terra é uma promessa, a garantia de uma nova estação.
 
Resta-nos trabalhar o belo, dentro e fora.
 
JRToffanetto
 

George Benson & Carlos Santana Midnight Special





Os Mutantes - Banho de Lua

 
 
 

quarta-feira, 19 de março de 2014

Edward Hopper - Soir Bleu (1914) - Aprendendo com o palhaço

(Clique na imagem para ampliar)


Soir Bleu, 1914, Oil on Canvas, 36” x 72” (1.4 x 182.9cm)
WhitneyMuseum of AmericanArt, New York, NY,
Josephine N. Hopper Bequest















Em realidade, o artista, aqui representado por Hopper como palhaço, é o único que não usa máscara, apenas não a tirou, ou porque se esqueceu de tirá-la, ou estava muito cansado do meio em que vive para trocar a fantasia. Fantasia que lhe permite, em seu silêncio, dizer as verdades que ninguém vê, levando às pessoas, num átimo de sanidade mental, rirem, de si mesmas, cinicamente se projetando no palhaço,

Todos os demais acreditam na própria máscara que vestem pela recusa de se recriarem, voltarem à origem, a pureza da criança. P.ex.: mulher em pé, pela ausência do "eu" veste a máscara da vaidade, da altivez, da prepotência.

O casal da direita se sentem incomodados com a verdade, a realidade que o palhaço lhe diz tão eloquentemente, e, desta vez, sem brincar. Para estes, era melhor que uma criatura destas, o artista, não cruzasse seu mundo, ou que mesmo existisse. Ainda que tenham de o engulir, não suportam o desafio que ele representa, ignoram-no, pois.

Do lado oposto, o da esquerda, separado por uma coluna, a arte nada significa para ele. Não a trocaria pelo seu cigarro. Queima o cigarro assim como queima sua vida.

O palhaço, o bobo da corte, o louco arquetípico... quem mais teve, ao longo da história, licença para dizer, mostrar o que ninguém quer ver. A inação é a maior ação deste personagem retratado por Hooper.

Enfim, a arte sempre diz mais e melhor e... o planetinha difícil para o artista sentar-se à mesa como um cidadão comum. (JRToffanetto)



Edward Hopper (Nova Yorque - 1882-1967) Artista gráfico e ilustrador conhecido por suas misteriosas pinturas de representações realistas da solidão na contemporaneidade, e que refletem sua visão pessoal da vida moderna americana.