De Lao Tsu
Eles o chamam de ilusório, e dizem
que querem vê-lo
mas ele nunca aparece.
Dizem que, realmente, é disperso,
que querem ouvi-lo
mas ele nunca produz um som.
Sutil, eles o chamam e dizem
que o alcançam
mas nunca conseguem agarrá-lo.
Essas três mágoas se juntam
em uma só,
além de toda a compreensão.
Ao nascer, ele não ilumina.
Ao se pôr, a escuridão não o sucede.
Estende-se para bem longe, lá atrás,
para aquele inominável estado
antes da Criação.
Descrevem-no como forma ainda informe,
como esboço inesboçado,
ou digam que é vagamente confuso.
Se o encontrarem, verão que não tem rosto.
Se o seguirem, descobrirão que não tem fim.
Poem From “The Way Of Life” by Lao Tsu.
A New Translation of Tao Te Ching by Raymond B. Blakney.
Copyright © 1955 Raymond B. Blakney.
Tradução para o português: no LP
Forgotten Fantasies de David Liebman - Richard Beirach - 1975 - Horizon
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