domingo, 27 de setembro de 2015

sábado, 26 de setembro de 2015

Haicai #79.- O Belo e o Jardineiro
















Haicai #79.
O Belo e o Jardineiro

Só o belo vê o belo,
nele, o Jardineiro cuida
da florescência

JRToffanetto


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Haicai #80 Beijos da Luz


Haicai #80

Beijos da Luz 


Rente ao  chão,


brotos do Amor afloram


aos beijos da Luz


JRToffanetto



Cannonball Adderley "I Cant Get Started"




Haicai #507 - Prato do Dia


 Haicai #507
“Prato do Dia”
 

Calor do trabalho
Sob tempero da Poesia
por sal, óleo e alho
 JRToffanetto




Cidade para Amar



Av. Fernando Arens, Vila Progresso, Jdí/SP


Francisco Mignone _Modinha para cello e piano _Etude no. 9 (violão)





quinta-feira, 24 de setembro de 2015

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Sob o sol do Brasil (Crônica)









Gostei de fotografar o armador de estruturas metálicas às 08:44h mas não ousei levantar a câmera fotográfica para ele. Sol na parte da tarde à temperatura  de trinta e três graus centígrados com sensação térmica de quarenta.


Os brasileiros, tão corajosos e especiais como este, ainda precisam pagar a conta do governo por burra gestão econômica e política dentro da maior corrupção da história da humanidade. E pensar que o seu suado e arriscado dinheiro vai pro bolso de descarados desmascarados pela Polícia Federal ainda aferrados nos mais altos e bem pagos postos do governo e que CONTINUAM molhando a mão. É como diz um velho ditado dos países gelados "A raposa perde o rabo mas não perde o vício."

JRToffanetto

Cannonball Adderley with Bill Evans _Goodbye (Gordon Jenkins)

Artist: Cannonball Adderley with Bill Evans. Album: Know What I mean. Year: 1961. Credits: Cannonball Adderley (alto sax), Bill Evans (piano), Percy Heath (bass), Connie Kay (drums)




Laurent de Wilde - Moanin



Bairro de Higienópolis/SP

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Véspera da Primavera

Ontem foi o dia da árvore. Bem, entendo que a árvore tem quatro dias por ano: primavera, verão, outono inverno. Sendo assim, qual é o dia anual da árvore? No Brasil é em 21 de setembro, antevéspera da primavera, os outros cento e dezenove dias, do que são, de envenenamento e moto serra?

Quero crer que o eucalipto e as duas árvores nativas à direita estão repletas de brotos (vida) em ponto de rebentação. Uma árvore envenenada leva quatro dias para morrer. Na contagem dos homens significa um ano. Completamente desfolhada, seca, espectral.  Programadas para morrerem em " nossas " primaveras ou verões", para olhos mais atentos: atestado do crime.


FotoJRToffanetto no último dia de inverno , 22/09/2015
Tudo fotografado, o carrasco com suas fotografias da árvore condenada, na verdade: (fotossínteses do mal), mostra-a como "doente" em diferentes fases (passo a passo) para, quando secas, solicitarem aprovação de corte sob alegação de morte natural e definitiva, restando, pois, corte da árvore que não lhe serve mais. A prefeitura finge comer mosca, arquiva o processo com uma mão e com a outra por baixo dos panos enfia a propina no bolso, e até pelo nariz ou sei lá mais aonde, afinal,grandes interesses financeiros estão em jogo, menos o da qualidade de vida e, sobretudo, menos o respeito a estas formas de vida com as quais coabitam em suas curtas passagens por este planeta à caminho do inferno, e no qual passarão uma eternidade com uma brasa queimando aonde enfiaram o a criminosa propina. 

Ah, os fingidos da prefeitura também terão uma brasa no mesmo lugar, eternamente. Acreditem, praga de poeta pega, ô se pega, e não tem reza brava que a desfaça, seus bandidos e hordas de corruptos pagos com o nosso bolso, até quando?

JRToffanetto

EXPERIÊNCIAS DOS SONHOS - Crônica sobre uma FotografiaDeRua


Rua José do Patrocínio, Jundiaí/SP - 21.09.2015













EXPERIÊNCIAS DOS SONHOS - Crônica sobre uma FotografiaDeRua

Assim que eu vi um carrinho de recicláveis em movimento do outro lado da avenida, lamentei não estar com a máquina fotográfica à mão.


Sob-risco de não ficar com uma imagem sequer, abri o zíper do portador preso à cinta e retirei a máquina fotográfica. Depois de alguns segundos aguardando ela ligar, levei-a pra janela e sob ameaças da aproximação de um carro a se emparelhar com o meu e boquear a imagem dei o clickt em meio a um poste de iluminação a um segundo de se interpor à frente da imagem pela movimentação do carrinho. Já no outro segundo um carro buzinou advertindo-me seguir em frente.


Se não fossem estas peripécia(?) eu não teria chegado a esta singular composição. Descobri-a no editar da imagem depois de ampliá-la por nove vezes até o enquadramento final. Cores vermelhas me chamou atenção, e especialmente porque estavam nas flores entre o carrinho de guarda vermelha e a camiseta vermelha do homem que o conduzia. É muita poética filosófica para uma simples coincidência? Tanto na imagem congelada quanto na peripécia do fotografar mais o correr do tempo até o único registro.


No campo visual também se avultou uma linha de escrita em amarelo em meio a demais linhas escritas em branco. Surpreendi-me ao ler “Experiências dos Sonhos”. Mesmo depois de ler os dizeres escritos na cor branca, o surreal fruído à primeira vista me pôs em reflexão:


A realidade é do sonho suado. A guarda do carrinho feita com material reciclável alongava o fim útil da fantasia e do entretenimento. Mas depois das reais flores vermelhas entre o homem e sua ferramenta de trabalho (o carrinho) os dizeres em amarelo trazia o grito de uma verdade psicossocial não aparente que só deixará de gritar quando minha cidade, o meu estado, o meu país e o mundo estiver vivendo em um Mundo Bem Melhor, um mundo do novo inteiramente novo.


Por enquanto, quem sabe este corajoso carregador do seu “Experiências dos Sonhos” negocie o tanto de papelão que carrega, e depois de outras idas e vindas possa, ao fim do dia, garantir o sonho do jantar com todos os seus.   


JRToffanetto


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

CXXXVIII Expo Imagens - Bons Ares

Agradeço a Casa do Marceneiro de Jundiaí por me dar a oportunidade do registro de imagens. (JRToffanetto).


















Agradeço a Casa do Marceneiro de Jundiaí por ter me dado a oportunidade do registro de imagnes (JRToffanetto).

sábado, 19 de setembro de 2015

Lou Donaldson Quintet - Alligator Bogaloo

Personne: Melvin Lastie (cornet), Lou Donaldson (alto sax), Lonnie Smith (organ), George Benson (guitar), Leo Morris (drums)




João Paulo Amaral _TÚNEL DO TEMPO (viola caipira)

Reedição da postagem de
24 de março de 2012


João Paulo Amaral gravou um CD autoral de Viola Brasileira, e que traz nove composições do violeiro, as quais variam de ponteios e ritmos tradicionais da viola caipira e de outras regiões do Brasil, até solos e harmonias contemporâneas, influências vindas da música instrumental brasileira e do jazz. João Paulo Amaral (viola caipira e voz) toca ao lado de Alberto Luccas (contrabaixo acústico) e Cléber Almeida (bateria e percussão).


O vídeo é uma fragmentação de imagens na tentativa de costurá-las. Não senti a música assim. Abri outra tela do YouTube e procurei "Túnel de Tempo" apresentado de outra forma e não o encontrei. Sem o vídeo foi melhor para mim ouvir o viola de João Paulo.  

Divulgação

Antídoto contra os Males da Visão Tenebrosa, dos Línguas de Cobra e do Cão Sarnento.




Antídoto contra os males da Visão Tenebrosa, dos Línguas de Cobra e do Cão Sarnento. (Remédios do Dr. Ramos)

Descrição do Mal
No comum, sintomas identificados em pessoas mal acostumadas a fazer reclamações inúteis e mormente dadas a falar mal da vida dos outros. De polaridade mental negativa, os mais contumazes desenvolvem língua de cobra ávida a entrar pelo conduto auditivo de incautos, onde inoculam seu rastejante mau humor, estragando o dia e até mesmo a vida de suas vítimas. Com veneno na ponta da língua, atravessam o ouvido mediano e do labirinto seguem até a massa cinzenta obumbrando-a. De lá retornam pelo nervo óptico até ao cristalino, obnubilando o cidadão com o “O Mal da Visão Tenebrosa”.

Crenças populares que vem do tempo das aldeias, conta-nos que o costume de um colar de alho usado do pescoço à altura do coração repelem os línguas de cobra, eméritos em pegar a veia de nova vítimas até lhes envenenar o coração. Desenhos rupestres mostram que babavam na língua comprida de fora. Pelo seus sobressalentes dentes caninos eram chamados de cães sarnentos, o que revelava a intolerância a estas eminências pardas desde os tempos mais remotos. Quando o Cão Sarnento via a réstia de alho no pescoço da vítima, tratava de vomitar noutro lugar suas reclamações e dissabores do dia a dia, e o mesmo para com lorotas, conversas fiadas e mole. Criou-se, então, o I.M.A. - Intercontinental Monopólio do Alho. O primeiro comércio de que se tem notícia na história."

 Quando o Cão Sarnento via a réstia de alho no pescoço da vítima tratava de vomitar suas lorotas em outro lugar. Criou-se, então, o monopólio do alho. O primeiro comércio de que se tem notícia na história.

Na Idade Média, antes de jogarem os Cães Sarnentos na fogueira era costume, por primeiro, queimar-lhes os glúteos para ver se deixavam de ser bundões. Conta-se que perdiam a bunda mas não o vício. Na Romênia, da antiga prática da queima dos dois glúteos ensejou o Conde Dracus combater o Mal com um antídoto de terror e, pelo qual, tornou-se famoso. Quando um bundão desaparecia, era só procurá-lo na mata para o encontrar retorcido por empalamento. O fato é que o mal grassa até os dias de hoje, pleno século XXI. É preciso, portanto, conhecer e reconhecer defesas contra este Mal devastador.

Antídoto
O aqui indicado não se trata de um antídoto miraculoso, mas é comprovado seu efeito imunizante (eu disse auto imunizante :

Verificado que pessoas surdas ou com os ouvidos entupidos de cera são auto imunes a tais tipos de envenenamentos, adotar o uso de fones de ouvido acoplados em celulares sintonizado em estações de rádio que reproduzem música instrumental. Todavia, a mais eficaz recomendação clínica é não dar trela às falas infectantes. 

Como os sarnentos estão em todas as esferas dos relacionamentos sociais e profissionais, anula-se sua ação insidiosa ao lhes interromper a fala e perguntar “Será que vem chuva?”, e se ele também reclamar do tempo, pergunte-lhe se ele já ouviu falar sobre os candelabros da Mandchúria? Ele responderá “Nunca ouvi falar, porque?” Responda-lhe “Eu também não, mas procure saber, estou certo que te fará bem”. Mas atenção, tudo o que estas pessoas não tem é vergonha, e mesmo depois de aplicado um antídoto depois do outro, elas voltarão à sua senda. Neste caso, não peça licença a um Cão Sarnento, apenas se retire deixando-o sozinho queimando a própria língua com espuma raivosa.


JRToffanetto

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Jundiaí e a garbosa Eletrópolis



A pacata Jundiaí dos anos 1940.
Na esquina da Rua Eng. Monlevade com a Barão de Jundiaí, a garbosa Loja Eletrópolis


Acervo Mauricio Ferreira
              LINK: http://zip.net/btrWlJ

Alberto Nepomuceno _Serenata para Cordas

Para acordar e sonhar




terça-feira, 15 de setembro de 2015

Pirilampo me contou














Pirilampo me contou

A cigarras voam por vencerem a escuridão e o peso de baixo da terra.

Ganham asas transparentes para passagem dos raios de sol e das estrelas. Ao dia elas  se fundem ao infinito céu azul e com o firmamento nas longas noites escuras.

Aprendeu cantar por anos a fio debaixo da terra ouvindo os estrídulos dos grilos rente ao chão contando as estrelas do céu.

O canto delas dá a somatória precisa destas contagens.

Depois que morrem elas voltam em revoada de pirilampos anunciando o nascimento e o fim de uma supernova na Via Láctea.

Os pirilampos estão aí para confirmar esta história.

(JRToffanetto)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Blubell e Filipe Catto - La Vie En Chose


https://www.youtube.com/watch?v=heufGFkfI9Q

+ Bluebell:


domingo, 13 de setembro de 2015

Kim Carnes - Bette Davis Eyes




Ou estamos neste rio ou no mato sem cachorro. (crônico tempo presente)


Google Imagens

Encontrei a foto da imagem acima e nenhuma referência sobre ela. São dos nossos silvícolas. O ser humano em seu eu natural integrado à natureza. Maravilhosamente belos em seu desprendimento. Somos como o rio que passa em nossos corações, um a um à caminho de Nhanderuvuçú, a energia primordial que criou Caaporã, o protetor das matas e dos animais. Acredito nisto. Somos nós.

O contrário não é verdadeiro, é ilusão, ilusão perigosa e a gosto de inconsequentes, os maus espíritos do nosso tempo e seus projetos de poder pelo mundo à fora à favorecer o próprio bolso. Troco o Lula e a Dilma por um cacique e um pagé, mais um séquito de homens de bem para fazer o devido e honroso dever de casa. Ou estamos neste rio ou no mato sem cachorro.

Mas quem está disposto ao equilíbrio pela harmonia, pela integração do homem com o meio ambiente de terra e céu?  

JRToffanetto

Sol Gabetta toca Camille Saint-Saëns _Cellokoncert n.1, a-mol, op. 33 -


DR SymfoniOrkestret Sol Gabetta - Paul McCreesh 


Valentina Lisitsa plays Liszt's Hungarian Rhapsody No. 2 + Poética de Rubem Alves






"Há dois tipos de alimentos: os alimentos que alimentam o corpo e os alimentos que alimentam a alma. Os que alimentam o corpo, nós os representamos poeticamente pelo pão. (...) A alma não se alimenta de pão. Ela se alimenta de beleza. A beleza tem o efeito oposto ao do pão: ela nos torna cada vez mais leves. Não é raro que aqueles que dela se alimentam se tornem criaturas aladas e desapareçam no azul do céu, onde moram os deuses, os anjos e os pássaros. A beleza é coisa da leveza." (Rubem Alves)

Recorded live on May 22th, 2010 in Leiden, Holland

Poetas são como aves migratórias



Poetas são
como aves 
migratórias

Sempre tem alguém dizendo escrever poesia.
Serão deuses? Pergunto
se  já tentaram escrever um poema.
Porque? Respondo,
posto que  pode dar um branco mental.
Pois, então...

É do branco, o nada, o vazio,
e nele o incidente,
a matéria prima do poeta.
Sem isto a Poesia não vem cantar
dentro, e isto não é prerrogativa
só dos poetas.
Sem isto, desista dos poemas,
esvazie-se, esqueça-se,
abra-se à Poesia.

Lá no fundo,
é do esquecer(-se)
o incidente sentido,
trabalhado,
devolvido ao Cosmo.
Fica no tempo
o rabisco, o poema, 
a folha ao vento...
O que sopra sabe
aonde a folha vai
desde a deslembrança,
o sentimento do eterno,
os primeiros traços
.do sentir em alcance
das cordas do coração,
Pertence da Presença Infinita.
Linguagem do Verbo.

Oh, a folha caiu na fogueira.
Cinza que o vento fragmentou.
Do fogo que o vento alimenta,
a Poesia é irmã solar.
Foi o poema que caiu
 no tempo do fogo.
.
Deixe-se ir.
Sem isto, esqueça os poemas
presos em livros.
Suas folhas viageiras...
estantes de pó de cinzas.

Quer um poema?
Escreva sem se consumir por ele.
Deixe-se consumir pela Poesia,
e só pela Poesia.
Aí virão os gestos poéticos,
o dar a mão, as asas,
o voo preciso

a Poesia vai longe 
do nó umbigal.
Deixe os poemas,
faça terapia e. depois,
ausente-se.
Abra-se à Poesia.
Seja o que escreve ou diz
para
Dizer ou escrever o que não sabia.

A Poesia, caros poetas,
 é igual ao Poeta Maior,
dEle somos aprendizes.

No fim
o poeta tem um norte.
Sozinho ninguém chega  à Casa Do Pai,
Poetas são como aves migratórias,
voam em bando.


JRToffanetto

Jundiaí, 12 de setembro de 2015


sábado, 12 de setembro de 2015

Anna-Maria Hefele _Canto polifônico

Enquanto canta uma baixa, a outra sai em alta frequência.
O ser humano é mesmo belo e maravilhoso



A alemã Anna-Maria-Hefele faz algo que parece impossível: ela canta duas notas musicais ao mesmo tempo. Ela explica que o estilo é chamado de canto polifônico.
Anna também faz a demonstração da habilidade que, segundo ela, é originária da Mongólia. A cantora executa uma nota baixa, enquanto canta em uma escala de alta frequência.

TETÊ ESPÍNDOLA e CROA _"VULGAR" .



Tetê Espíndola e sua craviola