de Ismael Nery |
A
vida enquanto arte, para Nery, é consequente da natureza do Belo, a essência de
todo ser enquanto ainda humanos, e que ele sentia e sentia. Em que pese a
originalidade do seu “essencialismo” enquanto busca da unidade diante do
diverso, não lhe foi o bastante, ou pelo menos até aonde sabemos. Gosto de
pensar que ele venceu.
Embora
artista até o último fio de cabelo, para ele, era mais do que a vida enquanto
arte: a vida enquanto Poesia, daí, o que chamam de religiosidade era, para ele,
muito mais, era o “religare”, o tornar-se essência, o estar com o Criador. Estar
em todo lugar e em lugar algum, significou-lhe cumprido a missão para esta
vida. Se estou certo, para ele chegou a hora de partir para antes da linha de
partida.
JRToffanetto
Nenhum comentário:
Postar um comentário