domingo, 31 de dezembro de 2017

Emerson, Lake & Palmer _Abadon's Bolero

Som na caixa:

America _A Horse With No Name (Lyrics)



Love For Sale _Ethel Ennis



Carga pesada na Av. 23 de Maio, SP, ou "ATÉ QUANDO FOR PRECISO" _foto e texto JRT


Revirando meu arquivos de imagens/2012

Criada na Itália, a Romiseta , ou Romi-Isetta, foi o primeiro veículo fabricado no  Brasil (1956). Até a década de sessenta, estes românticos carrinhos eram vistos trafegando pela cidade. Época que se ouvia nossos pais dizerem que seus filhos viveriam num Brasil bem melhor do que eles próprios tinham vivido. Mesmo ocorrendo séria mudança política, a chamada Revolução de 64 e, a princípio, tida como positiva, mesmo porque um presidente desistira da nação depois de sete meses de governo (Jânio Quadros), e o que se seguiu, João Goulart (1961/64),  e que só depois se verificou ser um dos poucos e verdadeiro estadista que o país teve, acreditava-se no Brasil, as pessoas tinham, em geral, um ideal de nação. Quem viveu aqueles tempos de nova industrialização no país, do sucesso em todo mundo, da bossa-nova e ao futebol canarinho, poderia imaginar que chegaríamos no século XXI com um sistema de criminoso de poder inconstitucionalizando a corrupção, a maior de todos os tempos na história da humanidade. Hoje vemos pela Internet, um vídeo com 25 milhões de acessos mostrando uns garotos fumando maconha na praia e dizendo que a vida deles no "funk" é o ideal em contraposição ao sistema que aí está. Há trinta, quarenta anos atrás, vinte e cinco milhões significava nada menos que um quarto da população, aquela (de jovens) a garantir o futuro do país. Isto é temerário ou não é? Se antigamente a mocidade, chamada de alienados, era irreverente, a de hoje não possui reverência a nada. Mostrar-se sem princípios virou moda, onda, e, pior, dissemina-se como doença psicossocial deformante, e, pior, como ideal para, pelo menos, vinte e cinco milhões de jovens, algo do tamanho de muitas nações do mundo. Aonde chegarão com a degeneração do eu? Pra onde o Brasil caminha? A boçalidade graça por aqui, e este não é privilégio só do nosso país. Enfim, vejo a Romiseta sendo transportada pelo caminhão da foto como uma preciosidade, como um sonho dos mais lindos. Um lembrete a reportar a fé ainda presente em nosso povo, ainda viva no cidadão comum, no Brasil com mais de quinhentos anos e ainda pobre e que vezes sem conta viu desperdiçar chances de ter feito tudo diferente. Em vista disso, não é de se perguntar até quando continuará assim, sem nada aprender, sem nada mudar? A resposta é: "Até quando for preciso". É preciso mudar o homem, não o meio, e não por revolução (remexer a salada), mas por evolução do homem. (J'RToffanetto)

sábado, 30 de dezembro de 2017

Juarez Silva Fotografia

Coruja buraqueira (Athene Cunicularia)
Juarez Silva, Fotógrafo da Natureza

Wishbone Ash _Persephone



Manacá de Cheiro


O seu progresso não depende do que está fora, mas 
do que você tem dentro. M.Regina B. Toffanetto"

Em setembro de 2016




sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Previsão do Tempo JRToffaneto

PREVISÃO DO TEMPO
Garoa fina, média, e da grossa.
Abrir e fechar o guarda-chuva a todo tempo.
Rua Olavo, Vila Arens, Jdí/SP, 29.12.2017 10:28h

Poema Noturno _fotoJRToffanetto


Rua Barão de Teffé, 1040 - Jdí/SP

Arvo Pärt _Fratres

Arvo_Pärt (nascido na Estônia, em  1935)

"Eu trabalho com bem poucos elementos - somente uma ou duas vozes. Construo a prtir de um material primitivo - com o acorde perfeito - com uma tonalidade específica. As três notas de um acorde perfeito sãp cmo sinos. Por isso eu o chamei tintinbulação".

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Criação de Ma.Regina e JRToffanetto



Mundo inteiramente novo _JRT


Por mais ruidoso que seja o mundo gritando, batendo em nossas janelas, esperando-nos de esquina a esquina a assaltar os olhos, é a Quietude quem nos sussurra, resfria o magma a cobrir o mundo e sopra suas nuvens tóxicas. Por mais surreal que pareça, as dores do mundo nos desafiam emendar céu com terra e vice-versa. Nasceu um mundo novo, inteiramente novo.

JRToffanetto

Registrando _fotoJRT

Agapeama/Jundiaí/SP/12.2017

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Depois do dia do Natal (foto e texto JRToffanetto)

Av. A.Frederico Ozanan, 26.12.2017, 20:38h, margem direita do Rio Jundiaí

A brisa leve dá movimento dançante àss folhagens das palmeiras. Passarinhos já não cantam. Avizinha-se a sombra da noite encurtando a derradeira luz do dia. Faróis já acessos vem de longe, passam seguidos de lanterna traseiras, vermelhas,  e vão até a distante curva sumindo do nada, dobrando o dia a se consumir na noite elétrica. Nuvem de pernilongos oscila à frente do para-brisa do carro estacionado em paralelo à longa avenida. De repente avulta o verde dos semáforos, belos e românticos à boca da noite. Lanternas vermelhas vão se sobrepondo uma às outras diante do sinal PARE e partem adiante. Com a avenida livre passa uma ruidosa e ligeira moto. A ela se segue um roncador trólebus. Não a perseguia, mas a velocidade dos dois em curva de acesso pra pista à cidade de Louveira deixam esta impressão. De imediato, outra moto ruidosa aparenta-se ao encalço do ônibus. Na calçada ao lado passa uma bicicleta pedalada como passos do andar, e tudo volta ao modo sereno em permanente movimento. Pelo retrovisor, faróis não param de avançar desde o longínquo. Saio do carro, entro na noite. A brisa fresca me abraça amiga e, com ela, sinto a lua. Tão sozinha no meio do céu...  Mau ouço  a rolagem do tráfego pela avenida. Meu pescoço, meu braço... cansam-se segurando a cabeça voltada para a abóbada celeste. Recomponho-me. A atmosfera ainda era de Natal. Desejo uma foto dos semáforos em verde de Natal. CLICT. Revelou-se mais do que eu podia ver a olho nú, e esta não é a primeira vez que isto me ocorre. Enfim, um longo dia de Natal sem fim. (JRToffanetto)


Arcangelo Corelli - Concerto grosso op. VI n. 8 "fatto per la Notte di Natale"

Arcangelo_Corelli
(1653-1713)
Registrazione live 21 dicembre 2010
Teatro Comunale de Bologna

Paul Robeson 16 tons

Indicação musical de Fernando Colin
em especial para este blog


terça-feira, 26 de dezembro de 2017

A beleza auto se defende _fotopoemaJRT

A criança está de mãos ocupadas carregando um presente, talvez uma bonequinha como ela. O pai a protege a cada passo, delicadamente a segura com dois dedos, mas é ela quem, com pés descalços, não pisa na pedra que havia no meio do caminho, afinal, se ele a protege, dá-lhe segurança no caminhar, porque ela, no seu dever, não haveria de se proteger por si mesma? É como se cresce, afinal, neste plano, sempre haverão pedras no caminhar. A beleza auto se defende. (JRToffanetto)

Natal Solidário em Nova Trieste/Jarinú/SP/2015

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Ivan Rebroff - Вечерний звон (Abendglocken) 2002

Indicação musical especial para este blog, de Fernando Colin, esclarecendo que Ivan Rebroff possui um dos timbres mais graves da voz masculina, pois alcança a nota "mi" na primeira escala do piano e, por isto, classificado como baixo-profundo lírico, que também é encontrado com os brasileiros  Noriel Vilela ( Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano) precursor do estilo no Brasil, e no grupo vocal gospel Quarteto Gileade. Conheçam as incríveis possibilidades vocais de Ivan_Rebroff


CANÇÃO DO VENTO E DA MINHA VIDA (Manoel Bandeira)

A entrar por toda porta aberta e morar no coração, bons ares vindos do nosso poeta Manoel Bandeira Diz sim! para a vida que vale a pena ser vivida.(JRToffanetto)


CANÇÃO DO VENTO E DA MINHA VIDA  (Manoel Bandeira)
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...

E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
O vento varria as luzes,
O vento varria as músicas,
O vento varria os aromas....
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De aromas, de estrelas, de cânticos.
O vento varria os sonhos,
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.
Manuel Bandeira

Devemos, sim _fotoJRToffanetto

Devemos, sim, fazer o coração do outro brilhar,
como a folhagem desta árvore vista contra luz de sol,
afinal, há uma Luz Maior

2012, Rua Borges Lagoa/SP

Nova Trieste _ 6 fotosJRToffanetto-2015

O Bairro Nova Trieste
fica na zona rural da cidade de Jarinú, contigüa a Jundiaí/SP





Solidariedade - Ação Entre Amigos, 2017

Flagrante do Papai Noel em Jarinú/SP, no Bairro Nova Trieste 

domingo, 24 de dezembro de 2017

Quarteto Gileade - Aleluia de Handel no 20 º NQC - EUA

Indicação musical de Fernando Colin
em especial para este blog

Cantando em nossa alma

Yuri (Ulrych) analisa "Viúva porém honesta" de Nelson Rodrigues

Yuri (Ulrich) N. Toffanetto (26), em 06/12/2017, Jundiaí/SP

Yuri analisa o texto em "goodreads"
Dessa vez, Nelson Rodrigues não se ateve à padrões realistas, criou uma farsa na qual as personagens reconstituem o passado, modificando o presente da peça. 

O lado fantástico da imaginação, e a denúncia da hipocrisia do ser humano, põe Nelson Rodrigues a criar no excesso do colorido das personagens, a falta de caráter dos tipos sociais predominantes da sociedade brasileira, o charlatanismo de jornalistas, médicos, críticos de teatro, que por entre outros, pelo sim, pelo não, ninguém se salva no caráter, exceto a viúva, que é honesta apenas à morte do marido.

O desenvolvimento se dá pela preocupação degenerada do jornalista J.B de Albuquerque, de que sua filha viúva de quinze anos não é mais capaz de sentar, no sentido ingênuo, e sexual do termo. Então ele convida para solucionar este caso nada mais, nada menos que o diabo, uma prostituta polaca, um otorrinolaringologista, e um psicanalista, como exemplos morais para tal objetivo. 

Isto posto, a trama da viúva é contada aos personagens, e o passado volta. A história dela começa a ser redesenhada da mesma forma que aconteceu, porém com a nova influência dos convidados, que por intermédio gradual, acabam participando diretamente da vida da viúva, do passado ao presente, vão descobrindo sua psicologia misteriosa, até que então, a proposta inicial da situação problema é resolvida como obra do destino sobrenatural. 

À vista disso, arremata-se genialidade ao texto. O gênero farsesco exagera nas caricaturas, todo carregado de sarcasmos, a comicidade da peça nos faz refletir sobre a tendência estereotipada de onde caminham os maus valores, travestidos de bons costumes. Qualquer semelhança com nossa atualidade política moralizante, não é mera coincidência.

(Yuri Ulrych) 

A Luz(2) _fotoJRToffanetto

A Luz
21.12.17, V. Mariana/SP
tão dentro quanto fora

A Luz _Texto e fotoJRTofanetto

A Luz
tão dentro quanto fora

Sperandeus (JRToffanetto) - Música de Alvin Lucier "Nada é Real"

Minhas fotografias em julho de 2015 no viaduto Sperandio Pelliciari que liga o bairro da Vila Arens com o da Ponte São João (Jundiaí/SP) e diariamente  publicadas em Poemas de Sol

sábado, 23 de dezembro de 2017

Em um shopping de Jundiaí (fotoJRToffanetto)


Em 21.12.17

Originais do Samba - Do Lado Direito da Rua Direita

Originais do samba, grupo de samba formado por  ritmistas de escolas de samba na década de 1960, no Rio de janeiro
- Indicação musical de Fernando Colin, em especial para este blog:


Una Furtiva Lagrima - Enrico Caruso 1904

De Fernando Colin,
em especial para este blog:

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O velho Francisco (Mônica Salmaso)



DVD, ao vivo, gravado em março de 2008 no teatro Fecap em São Paulo, registra o show homônimo, que já passou pelas principais capitais do país. Ao lado do quinteto Pau Brasil, formado por Nelson Ayres (piano), Paulo Bellinati (violão e cavaquinho), Teco Cardoso (sax e flautas), Ricardo Mosca (bateria) e Rodolfo Stroeter (baixo), Mônica Salmaso contempla diversas fases do autor Chico Buarque.

É a beleza quem sorri _fotopoemaJRToffanetto

Bairro de Triestre, zona rural de Jarinú/SP/BR

É a beleza quem sorri

Gêmea da Pureza, seu nome é Felicidade.
Filha do"seu" Encanto e da Dna. Aurora.
Mora em Alegria, vive em Bondade.
Seu coração é pertence da Harmonia
(JRToffaneto)












Mônica Salmaso _Promessa de Violeiro (letra de Raul Torres)

Parte do DVD "Alma Lírica Brasileira"


Só com asas é que tu te move de ti _JRToffanetto


Texto de JRToffanetto - Foto de Robert Jahns


Anda-se com as próprias pernas, mas não se voa com as próprias asas. 


Asas  são pertences do Céu.


Olha-se por onde pisa e não pra onde se deve voar.

Só com asas é que se move de si próprio.

É preciso ter tamanho interno para abrir asas.

Asas voam porque nelas repousa a Eternidade em permanente movimento.


Quem não ama nunca saberá das próprias asas e muito menos as dos outros.

Asas são feitas de Céu e para nós tessitura da Bondade.

Todo o universo se move no bater destas asas.

Saber que se têm asas não é prerrogativa para que se voe.

Primeiro é preciso desejar voar, só então se inicia o processo do aprendizado, o da natureza do voo.  

Quem se conhece aprendeu voando.

Quem voa sem estas asas é como o galo que não se alça muito além do telhado.

Asas se abrem no eterno presente, o infinito é seu lugar.

Em um par de asas, uma se chama Paciência

...a outra, ...Eternidade



(JRToffanetto) 
Nota: Texto escrito em 2014, reformulado em 2017 e 2018



Day by Day _Bruno Sanfilippo


quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Cena Sagrada _fotoJRToffaneto/2015




Mangueira _FotopoemaJRT


Jd.Esplanada, Jdí/SP
Ao alcance da mãos

Pé de manga à luz
frutos debruçam-se ao chão
O chão que a susteve.
(JRToffanetto)

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Tal pai qual filho (Crônica fotográfica) _JRToffanetto

Ouço alguns gotejões caindo sobre o teto do carro estacionado em uma praça. Apresso-me e saio para me encontrar com a Regina duas ruas acima, alto da Vila Mariana(Clementino). Uma abelhinha passa por mim e pousa sobre o teto. Encontra um gotejo e pára pra beber. Nem deu tempo pra eu tirar o celular de dentro da pochete de cintura e a abelha se encaminha pra outra poça. Voaria dali a qualquer momento, deduzi eu. Disparei vários instantâneos sobre ela, um seguido ao outro e...

...e de repente ela sumiu do foco, voara dali. Ao conferir o recém fotografado descobri que eu congelei a imagem de ela alçando voo. Nunca eu poderia imaginar que isto se dava em vertical, possivelmente seguido de um pulo de arremetida (será mesmo?!), e tão rápido que as vistas não acompanham.


Bem, encontrei-me com a Regina e o meu filho Yuri na lanchonete "A Cor do Café" (Rua Pedro de Toledo esquina com a Leandro, e o Yuri já começa me fotografar de tudo quanto é jeito só pra ele depois rir de mim com a Regina. 

12:00h e dali seguimos para o nosso segundo e principal destino do dia. Abafamento local e irradiação solar pelo teto fosco. 35oC com sensação térmica muito maior. 

O Yuri não pára com a brincadeira de me fotografar. Fui ao bebedouro e o percebi, mais a Regina, rolando de rir com as fotos que ele passava e repassava qual álbum de figurinhas. Fui pra junto deles para "acabar" com a farra, quer dizer, mais e mais risadas.

Como a sede era insaciável, voltei ao bebedouro para mais um copo. Então me lembrei da abelhinha e, voltando-me para eles, disse para o Yuri em tom desafiador:

- Olha aqui. Vou testar se você é rápido no gatilho. Farei um único gesto com este copo de água e você terá um rápido instante para me enquadrar e fotografar sem perder a cena porque não haverá outra chance, ok?!
  

E não é que o filho é tão bom quanto o pai?
E olha que eu só não saí voando por causa do teto em acrílico.

(JRToffanetto)

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Mario Lanza's "Nessun Dorma"


Anos atrás solicitei ao meu amigo Fernando que, para o meu blog, indicasse os dez sambas que sua preferência, entre estes, só para apontar três deles: E Você... Não Dizia Nada - Gilberto AlvesAtaulfo Alves - "Laranja Madura"; e "Brasil!" por Dalva de Oliveira & Chico Alves.

(Agora, 22:40h, ele me envia uma dúzia de sambas primorosos e que estarão publicados por aqui)

Continuando: Semana passada, ao lhe contar que me emocionara com uma apresentação ao vivo de São Paulo com músicas italianas através de dois tenores e duas sopranos da cidade argentina de Mendonza, confabulamos um pouco sobre o universo da música lírica e, como ele, brasileiríssimo musicalmente falando, e por não negar sua gênese italiana, pedi-lhe que me indicasse algumas dessas líricas de sua preferência.

Gosto de me surpreender, e foi justamente com a primeira indicação:  Nessun Dorma, cantado por Mário Lanza e com trechos do filme estrelado pelo próprio:

Mario Lanza pseudônimo de Alfred Arnold Cocozza, tenor norte-americano de ascendência italiana e astro hollywoodiano.

"Brasil!" por Dalva de Oliveira & Chico Alves


COMPOSIÇÃO BENEDITO LACERDA E ALDO CABRAL

Ao me sugerir "Brasil", o Fernando Colin (foto) escreveu "Pátria, voz, dueto. Cidadania, orgulho de ser brasileiro. Bons tempos.", e isto me levou saber mais sobre. Encontrei o seguinte:

O samba-exaltação "Brasil", foi composto em 1939, dois anos depois da instituição do Estado Novo que é o nome do regime político brasileiro fundado por Getúlio Vargas em novembro de 1937, e durando.até outubro de 1945, caracterizando-se pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e por seu autoritarismo.

Chamada de "A Rainha da Voz" ou "O Rouxinol Brasileiro" ou "A Rainha do Rádio"a extensão vocal de Dalva de Oliveira ia do contralto ao soprano. Ela realizou mais de 400 gravações e sua voz está em vários coros de discos de Carmen Miranda, Orlando Silva, Francisco Alves, Mário Reis e outros.


Brasil
Benedito Lacerda e Aldo Cabral
Brasil, és no teu berço doirado
Do índio civilizado, abençoado por Deus
Brasil, gigante de um continente
És terra de toda gente, orgulho dos filhos teus
Tudo em ti nos satisfaz
Liberdade, amor e paz
No progresso em que te agitas
Torrão de viva beleza
De fartura e de riqueza
E de mil coisas bonitas
E porque tu tens de tudo
Por que te conservas mudo
Em tua modéstia imerso
Meu Brasil, eu que te amo
Neste samba te proclamo
Majestade do Universo

domingo, 17 de dezembro de 2017

Regina e Yuri _fotoJRToffanetto



Tarde de domingo na Vila Progresso (fotoJRToffanetto)


Av.Samuel Martins, 17/12/2017, 18:52h, a caminho da Pça. Getúlio Vargas


Do seu alvor, olor, calor... (JRToffanetto)


Dezembro é Natal

Do coração em expansão... dias e dias da realidade do Amor, do seu alvor, olor, calor... a valer por todo 2018, e para além do tempo. (JRToffanetto)



Foto de Emerson Rossi
(Fotovisão)

Óleo sobre tela de JRToffanetto

Piu. Haicai #462

100 pius
os pássaros cantam
e eu assobio

JRToffanetto


Osmose cósmica (FotosophieJRToffanetto)


Até que haja equilíbrio das soluções,
ou enquanto for preciso.


Da poeira dos tempos. Haicai n.o 1


Da poeira dos tempos
Haicai n.o 1
 Desprendendo-se
da poeira dos tempos,
versos alados
(JRToffanetto)


sábado, 16 de dezembro de 2017

German Lorca Fotografia

german-lorca-definitivo
German Lorca e os 60 anos de pioneirismo no Brasil

Campanha da Aero_Willys (1961)



Marcos Ariel - A Ponte

Marcos Ariel - Discografia

Faces Places - Official Trailer

41.a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, outubro de 2017
Dir.: Agnés Varda e JR. FRA, 2017, 89 min.
Musique: Mattieu Chedid
Data de lançamento: 4 de janeiro de 2018
Visages e Villages: Vencedor do Olho de ouro de melhor documentário no Festival de Cannnes. Saiba mais: Aos 88, cineasta Agnès Varda explora com fotógrafo JR os vilarejos franceses
Ontem, 16/12, o filme foi exibido no SESC Jundiaí, e amanhã (domingo, 17) no SESC Sorocaba(confira)


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Meta do Universo (foto/poema JRT)


Sempre é mais
e melhor,
mas "seu Antônimo
ficou atrás
das montanhas,
atrasou-se
- Oh gente,
vamos pra lá!
(JRToffanetto)

Serra do Japi em Jundiaí/SP

Acendendo o cigarro _fotoJRToffanetto

São Paulo/SP


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Jardim Botânico, Jundiaí/SP _fotoJRToffanetto


Jd. Botânico, dezembro/2015, Jundiaí/SP 

A Paz - Haicai #122 _JRToffanetto


A Paz
Haicai #122

Foi a esperança
buscar o arco-íris
alcançou a Luz
(JRToffanetto)

domingo, 10 de dezembro de 2017

Estado da leveza (crônica JRToffanetto)


Estanquei meus passos assim que a vi pairando a dois palmos dos olhos e um acima da cabeça. No instante seguinte ela voejou em direção ao meu peito. Diminuta pluma jamais vista igual. Amparei-a com a palma da mão. Ficara o bastante pra ver suas cores: branca a partir da pena, amarelinho no centro e cinza-claro na extremidade.

Esvoaçou com a brisa fresca. Tentei ampará-la com a outra mão, sobre a qual ela, intocável, passou deslizando até encontrar espaço aberto por onde se arremeteu. Sumira na claridade do dia. Uma felicidade que ainda voeja em mim: branca a partir da pena, amarelinho no centro e cinza-claro na extremidade. Bela

Partira para outros olhos, peito e mãos do coração.


JRToffanetto 

Soneto perfume. Haicai #216


Soneto perfume
Haicai #216 JRToffanetto
Soneto perfume
abre secreto cofre
- Oh, uma rosa azul


Jimmy Ponder - A Tribute to a Rose


Maria Callas - O Mio Babbino Caro - Giacomo Puccini



Desde Antes (poema natalino) _JRToffanetto


Desde Antes
(poema natalino)

O escolhido
nEle se unge,
integra-se.
Faz-se Natal
desde antes
da vinda dEle


(JRToffanetto)

sábado, 9 de dezembro de 2017

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A rosa e o jardim. Haicai #369


A rosa e o jardim. 
Haicai #369

Encontrado a rosa,
descobre-se um jardim
para cuidar dentro

JRToffanetto

Noite chuvosa _fotoJRToffanetto

Nas cercanias do centro velho, Jundiaí/SP