Anda-se com as próprias pernas, mas não se voa com as próprias asas.
Asas são pertences do Céu.
Olha-se por onde pisa e não pra onde se deve voar.
Só com asas é que se move de si próprio.
É preciso ter tamanho interno para abrir asas.
Asas voam porque nelas repousa a Eternidade em permanente movimento.
Quem não ama nunca saberá das próprias asas e muito menos as dos outros.
Asas são feitas de Céu e para nós tessitura da Bondade.
Todo o universo se move no bater destas asas.
Saber que se têm asas não é prerrogativa para que se voe.
Primeiro é preciso desejar voar, só então se inicia o processo do aprendizado, o da natureza do voo.
Quem se conhece aprendeu voando.
Quem voa sem estas asas é como o galo que não se alça muito além do telhado.
Asas se abrem no eterno presente, o infinito é seu lugar.
Em um par de asas, uma se chama Paciência
...a outra, ...Eternidade
(JRToffanetto)
Nota: Texto escrito em 2014, reformulado em 2017 e 2018
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