Do sabiá laranjeira ao joão-de-barro
Veículos passam como rio barulhento
Tudo para
A tarde canta sabiá laranjeira
Ar de encanto
Canto crepuscular
Cheiro de passarinho
Sentido por do sol
Lágrima não represada, corrente
Mas o sabiá não canta triste não
Sua beleza não dói não
Cantiga antiga
Embala a felicidade luz sabiá
Pura emoção
No céu laranjeira
O sol fecha o olho
Tanta beleza carmim...
Seus raios vão pra depois da serra
Dão passagem às estrelas alvas poentes
E seus sabiás laranjeiras
Sabiá laranjeira
Seu canto varando
a longa noite escura
Novo dia lilá aurora
acordado pelo joão-de-barro
irmão desperto de sonho
trabalhando o barro
JRToffanetto
Em 12 de setembro, centro da cidade
O sabiá cantou nesta árvore
à Rua Anchieta, atrás do HSV:
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