O ipê amarelo, de galhos já secos, não mais abriga ninho de pássaros. Despede-se com flores amarelas ofertadas ao céu azul que lhe abriu a luz, e ao chão que lhe susteve.
Aqui, nenhuma bruxa vassoura, como se pudesse dar cabo da Poesia, veio varreu-las para a lata de lixo, como que flores fossem malquistas intrusões ao seu mundo espectro incolor.
Aqui, calçadas e ruas ficaram mais limpas com o ipê amarelo anunciando a primavera, a renovação em vizinhança.
Aqui, o ipê amarelo é Poesia sem fim. Talvez, os passantes reflitam sobre o processo do Ipê em ponto de plenitude, cumprindo seu propósito com nova florada. (JRT)
09.09.2018, 9h46, Agapeama, Jdí/SP
domingo, 9 de setembro de 2018
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