Um gato que bancava o socialista com o fim de chegar a deputado, estava comendo um frango assado na cozinha de um capitalista.
Outro gato, com lógica sectária,
disse-lhe desde a borda de um postigo:
– "Pensa que eu também, querido amigo,
pertenço à mesma classe proletária.
disse-lhe desde a borda de um postigo:
– "Pensa que eu também, querido amigo,
pertenço à mesma classe proletária.
E bem sei que, se numas revoadas,
eu descer, esse frango que dispões
o partirás já já em duas rações
pois não somos, debalde camaradas".
eu descer, esse frango que dispões
o partirás já já em duas rações
pois não somos, debalde camaradas".
– "Ah, não!" – disse o outro sem pudor –
"Eu não divido nada, ó meu artista,
porque, se em jejum sou socialista,
comendo, sempre sou conservador!".
"Eu não divido nada, ó meu artista,
porque, se em jejum sou socialista,
comendo, sempre sou conservador!".
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