Qual a sua cor, a nossa cor? A sua chama te dirá. Fale com ela.
_JRToffanetto
Jairo Ramos Toffanetto JRToffanetto Toffanetto Jairo Toffanetto
Qual a sua cor, a nossa cor? A sua chama te dirá. Fale com ela.
_JRToffanetto
SUBÚRBIOS
Pablo Neruda
Celebro as virtudes e os vícios
que ultrapassam o refrigerador
e colocam guarda-sóis de cor
junto ao jardim que anela uma piscina:
este ideal ao luxo soberano
para meu irmão pequeno burguês
que és tu e que sou eu, vamos dizendo
a verdade verdadeira neste mundo.
A verdade daquele sonho a curto prazo
sem escritório no sábado, por fim,
os desapiedados chefes que produz
o homem nos celeiros insolúveis
onde sempre nasceram os verdugos
que acham e se multiplicam sempre.
Nós, heróis e pobres diabos,
fracos, fanfarrões, inconclusos,
e capazes de todo o impossível
sempre que não se veja e não se ouça,
dom-juans e dom-juanas passageiros
na fugacidade de um corredor
ou de um tímido hotel de passageiros.
Nós, com pequenas vaidades
e resistidas ganas de subir,
de chegar onde todos têm chegado
porque assim nos parece que é o mundo:
uma pista infinita de campões
por culpa de talvez todos os outros
porque eram tão parecidos conosco
até que roubaram seus lauréis,
suas medalhas, seus títulos, seus nomes.
Viaduto Sperandio Pelliciari, Jundiaí/SP (2018)
>Título: por Yuri(Ulrych)N. Toffanetto<
Freirinha voltando a sós das compras...
...cruzando o amplo estacionamento até seu carro
# 1016
"Cantes"
Eu canto, (2)
eles cantam. (3)
Vós cantais? (3)
Abra-se já e... (5)
Cantes sê-te (4)
_JRToffanetto
No céu da boca calada, (7)
Língua entalada. (4)
Disse enlatada, disse?! (6)
_JRToffanetto
Para entrar é preciso bater a porta.
Depredadores não entram, são malformados e
psiquicamente deformados. Sinto muito. _JRToffanetto
Registro de um instante mágico guardado no coração. Ela também tem um, e dos grandes, sei que ela sabe mais destes instantes do que eu. Por nós, ainda estaríamos nos olhando em estado de graça. Daquele instante Ainda integrados daquela dádiva entre horizontes. (JRToffanetto)
Do pássaro mavioso
suas asas. Voe com seu canto.
Mas no desande... ele parte aos confins
Do nunca mais voltar, ei-lo no dia seguinte,
instante seguinte
Acabrunho-me, sigo à pé, sem pressa.
Bom que estes olhos passeiem comigo.
A cada passo, em cada inspiração sinto
a presença do pássaro êufono
Por fim, aperceba-se,
no meio da rua,
você está em Quietude,
noutro plano, triangulo do silêncio.
Meu coração vem cantar do nada.
Nunca me soube canoro, e canto
canto com a voz que canta em mim.
Diversos versos cantantes em ti
Sem desandes, nem atalhos siga cantando .
Entretenha-se no dever, declame aos outros.
Decorram poemas ou nenhum,
A pássara verve poética. Quero a Poesia
A Poesia paralela ao eixo da Terra. Poemas?
Dizem que sou poeta. Sou-o
desde antes de vir pra cá, e
trabalho para, naquele dia,
voltar pra lá.
Jairo Ramos Toffanetto
#Piano4hands #Pianoduo #Brahms
"Uma estátua no silêncio"
Poema do Livro O coração Amarelo
L&PM(POCKT)
o Poeta nacional do Chile
Tanto ocorre no vozerio,
tantos sinos são escutados
quando amavam ou descobriam
ou quando se condecoravam
que desconfiei da algazarra
e vim para viver a pé
nesta zona do silêncio.
Quando despenca uma ameixa,
quando uma onda desmaia,
quando rodam meninas douradas
na molície da areia,
ou quando uma sucessão
de aves imensas me procede,
em minha calada exploração
não sonha nem uiva nem troveja,
não se sussurra nem murmura;
por isso me quedei vivendo
na música do silêncio.
O ar está mudo ainda,
os automóveis resvalam
sobre algodões invisíveis
e as multidões políticas
com ademanes enluvados
transcorrem em um hemisfério
onde não voa uma mosca.
As mulheres mais tagarelas
afogaram-se nos tanques
ou navegam como os cisnes,
como as nuvens no céu,
e vão os trens do verão
sem um apito nem uma roda
que range, como ciclones
encadeados ao silêncio.
Os meses são como cortinas,
como taciturnas alfombras:
bailam aqui as estações
até que dorme no salão
a estátua imóvel do inverno.
Aos ucranianos
O meio do céu cobriu o Sol de nuvens,
entre elas, no azul prazenteiro, o Sol
Irradiou-se acima de temerária chuva.
Depois dela, dos últimos longínquos ribombos ,
Airoso arco-íris duplo
fortificando sentimento do eterno.
Pros Putin'sovietes, ameaçadora tranquilidade.
Enfim, crepuscular calmaria,
notória felicidade para o mundo todo.
Vida longa aos ucranianos, "puxa/vida"
Enfim, Revivam-se em Poesia!
JRToffanetto
JToffanetto em "16 Instantâneos" no blog Poemas-de-sol:
4. A alegria dos pássaros
inventou o "Tico Tico no Fubá"
1. Ao céu aberto
Inspiração
2. Ao chão de terra
Exalação
3. Pássaros canoros
Entidades poéticas
4. A alegria dos pássaros
inventou o "Tico Tico no Fubá"
5. Sol Levante ou Poente
sempre estão no meio do céu em confraria com as estrelas.
6. Botões florescem aos beijos de sol.
As folhas entram em síncope e, abrasadas, caem ao rés do chão.
7. Clareza
A céu aberto nada se esconde. Ilusionistas ficam descobertos e, revelados, caem abrasados.
8. Baratas gostam do barato.
9. Quando o poeta está preparado, chega-se a Poesia, abraçam-se e nunca se largam.
10. A linguagem do poeta em seu cantar é da Poesia,
11. O que brilha é a Poesia, poemas decorrem ou não.
12. Poema
- Substrato do Todo num vaso da terra, o Poeta.
13. Poemas (2)
Criações artísticas dando forma à junção de ideias buscadas pelo poeta no cerne de tudo.
14. Gênese do Poeta
Um botão ainda velado para um dia florescer.
Inicia-se com a Filosofia, afinal, foi ela quem o trouxe pra cá.
15. O poeta no comum dos dias
Mantem conduta de colaboração e cooperação, tornando-se útil no ponto da necessidade.
16. Poesia
A beleza em seu encanto divinal, a pureza, dEla, poemas decorrem ou não.
Tem mais mas... 🎁noutra oportunidade.
_JRToffanetto
# "Ai"
Poeta nunca arrasta dor 7
Canta até de asa quebrada 7
- Por aí vai" 3
JRToffanetto
℗ 1992 UMG Recordings, Inc. Released on: 1992-01-01 Producer: Robben Ford Producer: C. Roscoe Beck Composer Lyricist: Robben Ford Auto-generated by YouTube.[7´pi09
-=o-ol
Vale muito entrar em Fahrenheit Magazine
Por aqui, neste meu blog Poemas -de sol, uma nesga:
‘Taxi for night owls' (2014) Xavier Marabout
Xavier Marabout es un artista francés (1967) que imagina aventuras románticas para Tintín, personaje creado en 1929 por el belga Georges Remi (Hergé,) en el universo de Edward Hopper
Barbara Dennerlein (Hammond Organ) plays at Kunsthaus Glarus, Switzerland. © 2020 The Kommithée fuehr Müsick, www.kfm.gl
George Benson | |
"Bárbara não é apenas uma musicista talentosa, sua música é bem diferente de qualquer organista de jazz que eu já ouvi. Uma diferença que vale a pena conferir para qualquer amante de jazz." |