Do pássaro mavioso
suas asas. Voe com seu canto.
Mas no desande... ele parte aos confins
Do nunca mais voltar, ei-lo no dia seguinte,
instante seguinte
Acabrunho-me, sigo à pé, sem pressa.
Bom que estes olhos passeiem comigo.
A cada passo, em cada inspiração sinto
a presença do pássaro êufono
Por fim, aperceba-se,
no meio da rua,
você está em Quietude,
noutro plano, triangulo do silêncio.
Meu coração vem cantar do nada.
Nunca me soube canoro, e canto
canto com a voz que canta em mim.
Diversos versos cantantes em ti
Sem desandes, nem atalhos siga cantando .
Entretenha-se no dever, declame aos outros.
Decorram poemas ou nenhum,
A pássara verve poética. Quero a Poesia
A Poesia paralela ao eixo da Terra. Poemas?
Dizem que sou poeta. Sou-o
desde antes de vir pra cá, e
trabalho para, naquele dia,
voltar pra lá.
Jairo Ramos Toffanetto
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