Eu quero saber como Deus pensa. _Albert Einstein
Arthur Adams Guitar Elek Bacsik Guitar Paul Beaver Keyboards Ray Brown Bass Larry Bunker Percussion Don Elliott Voices Gene Estes Percussion Victor Feldman Percussion Clare Fischer Keyboards Elliott Fisher Violin Roberta Flack Vocals, Performer Eric Gale Guitar Milt Holland Percussion Paul Humphrey Drums Anthony Jackson Electric Bass Tommy Johnson Tuba Quincy Jones Piano, Trumpet, Composer, Conductor Artie Kane Keyboards Doug Kershaw Violin, Performer Michael Lang Keyboards Little Richard Piano, Vocals, Performer Bill Plummer Keyboards, Sitar Bobbye Porter Percussion Billy Preston Keyboards Chuck Rainey Electric Bass Jerome Richardson Woodwind Ron Tutt Drums David T. Walker Guitar
℗ 2022 Craft Recordings., Distributed by Concord. Released on: 1999-10-19 Author: Edward Anderson Composer: Ted Grouya
Com tanta clareza a leveza da Bondade.
Em paradoxo, a crueza obscura da maldade
grassa desnuda, desavergonhadamente egóica.
Êta Mundo de tantos imundos.
_JRToffanetto
# 1042
Indo pra lá, agora.
Tudo me incita sentir
à caminho de Ágora.
_JRToffanetto
# 1041
Um haicai me acorda
qual pirilampo no escuro,
Acende apaga-se
JRToffanetto
.O Tempo corre, per
corra-o sem tempo que tarda.
Tem-se(-no) só de ida sem volta
gem.
Senão amar/re-se na atmosfera.
Trove-se para ela que o tempo sem cessar
cansa-se sob sol ardente depois da chuva
Desembrulhe densas nuvens,
Cale trovões sem acocar
o tem-tempo sob volátil arco-íris.
Ouça o que tuas íris conta dele.
Mas, cadê seu eu, o tempo embrulhou?
Levou-o no tempo que voa?
Perdestes as penas por flanar?
Faltou-se é?
Sem âncora,
perdeste-no na vastidão.
Depenastes tuas asas, é?
Que pena.!.
_JRToffanetto
. Achamo-nos grandes.
Cantamos e voamos como os passarinhos?
Ah, esles cantam pra quem os sentem
Sabe, naquela hora sombria o canto.
Você o procura, encontra-o num galho
contra o céu celeste cantando em você.
Seus olhos são tomados pelo azul límpido,
frescor no ar. Vento contra o rosto
assobiando nos ouvidos.
E você ousa pousar no banco da praça.
Tão leve passarinho. Tão leve... leve-me!
Daquele pouso, eu passarinho,
assim, tamanho sentir.
Até hoje sigo cantando-o
_Jairo Ramos Toffanetto
A Paz, silente realização conquistada
Antônimo de desabrigo e sangue
Tormento da maldade, rima da vaidade
Do desamor, da voracidade animal irracional.
Desumana prepotência destrutiva
A Escuridão grassa impetuosa.
Querem o inferno sem nome,
pois, sem escape, o terão
diante da Justiça Eterna,
ela sim, Absoluta. Implacável.
Com mil demônios,
Volte já pro seu canil,
Não leve seu povo junto.
Pare de nos provocar nojo.
_JRToffanetto
1975 Atlantic Recording Corporation for the UnRemixer: Bobby Warner Drums: Dannie Richmon Piano: Don Pullen
POEMA DA CURVA
Não é o ângulo reto que me atrai,
Nem a linha reta, dura, inflexível criada pelo o homem.
O que me atrai é a curva livre e sensual.
A curva que encontro no curso sinuoso dos nossos rios,
nas nuvens do céu,
no corpo da mulher preferida.
De curvas é feito todo o universo,
O universo curvo de Einstein.
*A CONCHA (1911)
Star People ℗ 1983 Sony Music Entertainment Inc. Released on: 1983-01-01 Composer: Miles Davis
#1039
A poética espana o pó que ficou
ao longo do tempo. Ffúu...
_JRToffanetto
...Mas hoje eu me catei
Cantando versos miniminalistas.
Cantosim _JRToffanetto
Meu velho e bom pai dizia:
"Sou do tempo da Escopa de 15,
introduzida no Brasil pelos italianos".
No meu caso, do Quarto Centenário
da Cidade de São Paulo.
Sou da minha primeira infância,
do céu azul sempre sobre mim aonde quer que eu fosse.
Da Rua 32 e da R. Pirapora aonde o mundo passava.
Da Bombix, plantação de amoras
Das amarelinhas, peteca e, depois, do bambolê, do patinete, do chicletes, da maria-mole e da paçoquinha.
Dos pés de romã aonde passarinhos cantavam nas tardes derretidas pelo Sol. Araponga trilava lá no ermo.
Das pitangueiras à caminho da escola.
Do Tanquinho, um grande lago pra mim. O seu zelador exibia sua ameaçadora espingarda de sal. Nunca se soube de ele atirar em criança
Da cesta de Natal Amaral, da bolacha champanhe, do torrone, do panetone. Foi um tempo em que se vivia ardorosamente.
Do bebedouro de água da Vila Arens para cavalos de carroças de aluguel. Tempo do canto da Verônica em procissão de Corpus Crist.
Tempo do terço, do picadão, da roda de contar histórias à noitinha dos vaga-lumes, dos silvos de maus presságios da soturna coruja.
Enfim, são 20:32h, e eu já contei uma história do Arco da Velha, é hora de se recolher, como se dizia naqueles tempos idos.hora do Reporter Esso. "Hora de se recolher', assim se dizia.
Jairo Ramos Toffanetto
(...) Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Adélia Prado
Composer, Lyricist: S. Clarke
Producer: Ken Scott
Fonte: Google -ana-mercedes-hoyos
O que eu nunca vi,
posso sentí-lo num passo
tupinikim Aô-Aô...
_JRToffanetto
. Hoje sou o que sempre estive rodeando.
De algum modo me constituindo entre o bem e o " mau".
Hoje quero apenas o melhor,
e não só pra mim.
_JRToffanetto
. Criando-se estado para creação...
Percorrem-no palavras voláteis.
Momento de aplicação desacelerada
em que elas, palavras encadeiam-se em versos seus*.
_JRToffanetto
* Saiba mais da sua mente
