. Achamo-nos grandes.
Cantamos e voamos como os passarinhos?
Ah, esles cantam pra quem os sentem
Sabe, naquela hora sombria o canto.
Você o procura, encontra-o num galho
contra o céu celeste cantando em você.
Seus olhos são tomados pelo azul límpido,
frescor no ar. Vento contra o rosto
assobiando nos ouvidos.
E você ousa pousar no banco da praça.
Tão leve passarinho. Tão leve... leve-me!
Seguindo o passarinho, alças voo.
Daquele pouso, eu passarinho,
assim, tamanho sentir.
Até hoje sigo cantando-o
_Jairo Ramos Toffanetto
Nenhum comentário:
Postar um comentário