Baby do Brasil, Pepeu Gomes, e o filho Dodô solando
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Natureza do voo
FotoJRToffanetto
em 19.05.2013
Natureza
do voo
Só criaturas aladas e leves,
muito leves,
voam
Ninguém voa só por que pensa que pode
Quem aprende voar ensina o outro
do contrário não seria justo
em 19.05.2013
Natureza
do voo
Só criaturas aladas e leves,
muito leves,
voam
Ninguém voa só por que pensa que pode
Quem aprende voar ensina o outro
Só em bando se voa para a Paz,
do contrário não seria justo
JRToffanetto
terça-feira, 29 de julho de 2014
Bach - Tocata e Fuga em Ré Menor
Tocata e Fuga em Ré Menor, BWV 565 é uma peça de música de órgão escrita por Johann Sebastian Bach entre 1703 e 1707.
segunda-feira, 28 de julho de 2014
"Terra e Céu em Crônica" ou "Medo 1.0; Medo 1.2; e Medo 2.0"
"Terra e Céu em Crônica" ou
"Medo 1.0; Medo 1.2; e Medo 2.0"
O Morro do Murça está na periferia entre Jundiaí e Várzea Pta. |
Cercada de
montanhas, são inúmeras as panorâmicas que avultam aos olhos atentos de quem
percorre a cidade de Jundiaí. Sempre há uma nova composição de céu e terra para
ver e sentir.
Atravessei
uns quatro ou cinco quilômetros para chegar próximo do local com vista aberta
para o Morro do Murça em dia nebuloso. Gastei o mesmo tempo para encontrar
espaço livre para estacionar o carro, e longe do Hospital Universitário no
topo do Jardim Bonfiglioli. Passo a passo por ruas íngremes, fui andando, olhando
e sentindo. Feliz com o processo da fotografagem iniciado.
Medo - 1
No estacionamento ao lado do H.U. – Hospital Universitário não me permitiram empunhar a máquina fotográfica. O guardador de carros justificou que estávamos sendo monitorados e que ele poderia perder o emprego por isto. Concluiu ele “Se eu deixar isto acontecer, é já que me ligam pedindo explicações, e aí ferrô, cara”. Ele dava a entender que pra Cia.Seguradora nada justificaria a presença de alguém tirando fotografias ali dentro.
No estacionamento ao lado do H.U. – Hospital Universitário não me permitiram empunhar a máquina fotográfica. O guardador de carros justificou que estávamos sendo monitorados e que ele poderia perder o emprego por isto. Concluiu ele “Se eu deixar isto acontecer, é já que me ligam pedindo explicações, e aí ferrô, cara”. Ele dava a entender que pra Cia.Seguradora nada justificaria a presença de alguém tirando fotografias ali dentro.
Medo - 2
Antigamente, a panorâmica pretendida seria possível do Hospital Santa Rita de Cássia, mas desde que ele se tornou H.U. trocaram o alambrado por um muro alto emparedando o visual para o lado sudeste da cidade. Se isto foi triste para mim, imagine para as pessoas que pra lá acorrem. Pois eu digo que os hospitais deveriam se estabelecer em locais aprazíveis, no silêncio das matas, próximos aos lagos, corredores de água, flores, fontes, canto de passarinho... No caso do H.U., emparedaram o espaço aonde pacientes e familiares poderiam tirar o olhar cavado na apreensão e dor para abri-lo num olhar ao longe, alcançando a linha do horizonte.
Antigamente, a panorâmica pretendida seria possível do Hospital Santa Rita de Cássia, mas desde que ele se tornou H.U. trocaram o alambrado por um muro alto emparedando o visual para o lado sudeste da cidade. Se isto foi triste para mim, imagine para as pessoas que pra lá acorrem. Pois eu digo que os hospitais deveriam se estabelecer em locais aprazíveis, no silêncio das matas, próximos aos lagos, corredores de água, flores, fontes, canto de passarinho... No caso do H.U., emparedaram o espaço aonde pacientes e familiares poderiam tirar o olhar cavado na apreensão e dor para abri-lo num olhar ao longe, alcançando a linha do horizonte.
Medo - 3
Será que eu teria de trepar naquele muro? Enfim, fui tentar a sorte no outro estacionamento daquele mesmo quarteirão. O rapaz não só liberou minha ação como também me acompanhou na fotografagem. Perguntei-lhe do monitoramento por câmeras e ele me tranquilizou dizendo que a presença dele junto a mim, livrava-o de dar explicações à seguradora. “Entendi”, respondi-lhe eu.
Será que eu teria de trepar naquele muro? Enfim, fui tentar a sorte no outro estacionamento daquele mesmo quarteirão. O rapaz não só liberou minha ação como também me acompanhou na fotografagem. Perguntei-lhe do monitoramento por câmeras e ele me tranquilizou dizendo que a presença dele junto a mim, livrava-o de dar explicações à seguradora. “Entendi”, respondi-lhe eu.
Conferindo
comigo a focalização da primeira imagem pelo visor, disse-me ele “Você precisa
voltar num dia de sol, fica mais bonito...”. Olhando-o nos olhos, respondi-lhe
com um “pois, é”. Era tudo o que ele queria ouvir. Ainda que eu me perguntasse o
que para ele era belo ou feio, via-o estarrecido com a imagem revelada no visor
da máquina.
O medo...
Medo do flagelo, das trevas, do estado de impotência, da morte. O
céu pesando sobre a cidade escura o ameaçava lá dentro, no fundo do
profundo. Ficar muito tempo sozinho é uma temeridade para muitos.
Ele que me acompanhava ou era eu quem lhe
fazia companhia às portas do inferno? Sim, ele precisava de companhia, qualquer
companhia, mesmo de um lunático com máquina fotográfica na mão. As pessoas não
sabem lidar com o que temem. Conversar engana o medo.
Aí está o por que desta imagem obscura da cidade.
Ela remonta minha infância. Via-a em dias de
sol e potencializada em dias escuros como neste 25.07.2014. Aquele Jundiaí
antigo, volvido pelo arquetípico, ainda se faz presente, ainda está vivo pelas
ruas da cidade seja qual for a luminosidade do dia. Não vejo olhos, mas olhos brancos na maioria das pessoas andando pelas ruas.
Olhem novamente na foto e vejam se os prédios na frente do Morro do Murça não lembam lápides.
O mesmo ocorre com a Serra do Japi e as lápides do Anhangabaú vistas do alto da barroca da Vila Progresso que depois eu mostro.
JRToffanetto
Olhem novamente na foto e vejam se os prédios na frente do Morro do Murça não lembam lápides.
Em 25.07.2014 |
JRToffanetto
domingo, 27 de julho de 2014
Telebossa (duo de Berlim) "Século do Progresso" de Noel Rosa
O brasileiro Chico Mello é figura conhecida nas rodas de música experimental em Berlim e acabou encontrando Nicholas Bussmann, popular na cena local por bandas como Kapital band 1. Depois de anos se encontrando na noite, o alemão convidou Mello para fazer música juntos. Dessas jam sessions nasceu o Telebossa.
Chico Mello guitar, voice - Nicholas Bussmann, cello
Google Imagens
Saiba mais sobre o Telebossa:
sábado, 26 de julho de 2014
"Manhã de Carnaval" com Johnny Mathis e Agostinho dos Sandos
Duas almas leves - Johnny e Agostinho - amantes da canção, da poesia que estava no ar. do que faz bem para a alma e mal para ninguém. Eis a natureza humana, essencialmente pura, bela, do tecido do coração (JRT)
Indicações musicais de
Fernando José Colin
Manhã de Carnaval é o nome da canção mais popular de Luiz Bonfá e Antonio Maria, gravada na trilha sonora do filme Orfeu Negro, em 1959. Esta canção se tornou tradicional nos meios de jazz estadunidense e é tocada regularmente também por muitos artistas internacionais. A canção é considerada uma das mais importantes canções no mercado do jazz brasileiro nos Estados Unidos da bossa nova no final da década de 1950.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Manh%C3%A3_de_Carnaval)
Arie van't Riet usa raio X para retratar detalhes da natureza
Físico holandês usou uma máquina de raios X para criar uma coleção de obras de arte retratando pássaros, peixes, macacos e flores sob uma nova perspectiva. Decidiu transformar seu
passatempo em arte.
Um camaleão repousa sobre uma begônia.
Arie van't Riet, resolveu acrescentar cor às imagens, criando um novo olhar sobre a natureza.
Um sapo em cima de nenúfares.
Acima, um raio-X de lagartos.
Veja mais: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140708_galeria_fotos_raio_x_natureza_lgb.shtml
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Aram Khachaturian Cello Concerto, e-moll
Este concerto, descrito mais como uma sinfonia com violoncelo do que um concerto para violoncelo, motivou a expulsão de Khachaturian da União dos Compositores, e denunciado pelo Decreto Jdanov, de 1948 (perseguição política cultural soviética que perdurou até a morte de Joseph Stalin, em 1953. O mesmo se sucedeu com Shostakovich e Prokofiev).
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Pablo Neruda - "Talvez"
Talvez
Pablo Neruda
Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
Pablo Neruda
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pablo_Neruda
Cristiano Mascaro (Arte-urbe-fotografia)
Cristiano Mascaro, arquiteto e fotógrafo brasileiro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristiano_Mascaro
É um dos mais importantes fotógrafos da urbe e da arquitetura da capital paulista.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Japan - Television
Television, from the great album Adolescent Sex
1976
David Sylvian
(vocais
e guitarra[3]
), Mick Karn
(baixo fretless,
saxofone),
Richard
Barbieri (teclados), Rob Dean
(guitarra principal) e Steve Jansen
(bateria).O CAPINAR TE LIBERTA (Capinar é sozinho - 5)
"... mas capinar é sozinho" (Guimarães Rosa)
O sacrifício nos torna mais leves quando somos conscientes do sagrado ofício para a colheita de todos. Descobre-se não estar sozinho sob o sol que o ilumina ao rés do chão. A certeza dos frutos antes mesmo do lançar sementes o liberta da pedra de Sísifo esteja você sob um chapéu de palha ou dentro de um paletó, com enxada ou caneta na mão. É preciso ser livre para capinar até a colheita. Um dia todos serão capinadores, aprendizes do Jardineiro.
O capinar te liberta
Jrtoffanetto
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