Verifiquei que muita gente optaram por não assistir o jogo de logo mais entre Brasil e Holanda na disputa para a terceira colocação na classificação geral da copa. Que drama, heim? Mas eu vou até o fim deste dramalhão, é o epílogo que só termina amanhã com os nossos "hermanos", talvez, campeões do mundo. Se assim for, a tragédia da mente coletiva tupinikim não poderia ser maior. Enfim, esta crônica é só para brasileiros com nervos de aço, e que possa ser útil aos desavergonhados de sempre:
A seleção brasileira entra em campo logo mais contra a Holanda, mas estará jogando contra os sete gols tomados no jogo anterior contra a Alemanha, e nada do que possa fazer dentro das quatro linhas apagará o vexame dado pelo técnico Felipão e seu séquito de vaidosos. Foi assim em 1950 quando perdemos a Copa, em casa, pro Uruguai. Ontem foi o Uruguai amanhã, domingo agora, pode ser a Argentina, mas se for a Alemanha, afinal, que diferença faz? Que vença o futebol, afinal, as duas seleções são legítimas representantes do futebol de equipe. Não foi Alemanha que nos golpeou com uma goleada. Ela apenas fez o que sabe: jogar futebol com muita honra, dignidade, força e nobreza, valores que não os reconhecemos ao entrar em campo. A propósito tantas outras seleções demonstraram o mesmo.
Só se machuca quem é machucável. Não será a seleção canarinho que entrará em campo, mas o tatuzinho da FIFA que ousou sair do buraco em que estava para as luzes da ribalta. Jogará com sua ferida aberta, coisa que não se cura de um dia pro outro seja qual for o resultado do jogo. Aliás, em sua despedida da copa, a maior atração será ela, a ferida, e que venham lágrimas de crocodilo, que venha o Felipão, um mestre do disfarce, que venham os tingidos, que pise no gramado a marca da chuteira e não o pé do jogador, e que todo o mundo veja o boné do Neymar usado no estilo de retardados.
A seleção tem a cara do governo Dilma Roussef, aliás, acho que deveriam entrar em campo de mãos dadas e também com aqueles que superfaturaram na construção dos estádios padrão Fifa, e não de mãos dadas com inocentes crianças. Será se algum jogador brasileiro perguntou a alguma daquelas crianças se por acaso ela estava precisando de alguma coisa? E agora Neymar? E agora Daniel Alves? E agora Dilma? E agora Marin? Estão é dando de ombros, afinal o que ganham continuará entrando.
Quem poderia imaginar uma prova de fogo como esta, a do final da tarde de hoje, porque longe está a decisão entre terceiro e quarto lugar na classificação final deste mundial, e tanto, que o técnico holandês declarou que não gostaria de jogá-lo. Acho que entendi sua mensagem: nem a seleção brasileira nem o país da Dilma está à altura de uma competição entre países civilizados. Embora imunes a ferida aberta da vulgaridade virtuosa em vaidades, quem é que gostaria de disputar qualquer coisa com um Brasil socialmente doente e tão bem refletido na miserabilidade de sua seleção?
Se o Felipão não soube explicar o por que da goleada, significa que ele não é técnico de coisa alguma. Continua o mesmo rebatedor medíocre que foi no time onde jogou no sul do país. Enfim, demos um péssimo exemplo para o mundo e que possa servir de alguma coisa para mudar aqui dentro, da praia ao mais profundo rincão do país e, depois, poderemos voltar a pensar em futebol.
Jrtoffanetto
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