...o fotografar é mesmo algo emocionante:
um sentimento aberto no repente de sacar a máquina no chamado por nuanças únicas, privilegiadas, Lume do sol levante. Um momento fugaz, a eternidade, uma nuvem que passe. Sensação de descoberta. A imagem está viva, em movimento, Você está fora do tempo. Tudo parado, parado. Um encontro marcado, um selo, uma fusão. Sente que agora é com você, dentro e fora da natureza. O voltar do exílio. A emoção do dever para com o inominável. O Eldorado, aqui e por toda parte. O país do Espírito Santo, da Terra Brasilis. O sentimento de estar pronto. Colher a imagem como se colhe um poema. A mágica de um sonoro cliquect. O segundo do aguardo da geração da imagem, a imagem fora do mundo, pertence do universo. A garantia de que lá estará muito mais para ver e sentir. Um gosto doce de presente ganho, de presente a ser compartilhado. A certeza de que a vida é uma grande festa de portões abertos. Uma celebração universal, e também, cá entre nós, uma delicada taça de cristal nas mãos.
JRToffanetto
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