segunda-feira, 27 de julho de 2015

Se a página estiver em branco - Crônica de um aniversário (JRT)


A página da vida fica em branco a cada nascer do dia. O sol mais uma vez vem colorir o horizonte. O gosto do sonho é sentido, vivido por todo o dia.

Esta página dura por um ano e ao fim dele ela se emenda com as anteriores. Não se escreve uma nova (inteiramente nova) página atando-a antes da emenda.

É uma manhã especial, aquela em que você acorda com esta página em branco, solta sobre o calhamaço de todas as já escritas e encadernadas. No meu caso, esta nova página está sobre sessenta e uma delas.

Nela, amigos e conhecidos te desejam felicidades como uma benção ao porvir no já agora feliz aniversário. São eles que fazem o teu aniversário, ou melhor, que o ajudam criar estado de celebração. Mais tarde, com todos cantando ao compasso das palmas, faz-se silêncio depois de retumbantes vivas. Apagam as luzes

e então você apaga as velinhas, todas elas, assoprando a fumaça das páginas soldadas, mas antes, diante da luz última você divisa a linha do horizonte, faz um pedido mágico diante desta nova página: tornar-se útil ao meio e no ponto da necessidade dele. Compromissa-se com o sonho, materializa-o no sentir

Escreve o cabeçalho, a peça dianteira do veículo às suas mãos. À sua direção o novo horizonte escolhido. O motor é seu nos Auspícios. Existe Algo Maior que a nossa vã sabedoria. O comando do veículo é teu na intenção dEle. Há um Mundo Bem Melhor em construção, e para todo o Universo. (JRToffanetto)

P.S. Chegando em casa com um sentir que me transpassou nalgum átimo de segundo deste dia (27/07/2015), coloquei-me a escrever um texto a ser compartilhando com os amigos deste blogue, mas... eis a Regina, minha linda total, finalizando o enfeite do bolo para comemorarmos, mais o Yuri e o Yung, o meu aniversário. Fotografei-o antes mesmo de terminar o primeiro parágrafo e um novo átimo de segundo no sentir. O bolo... uma destas impagáveis preciosidades que a vida nos reserva pela imensurável medida do coração, a da intensidade tão leve quanto a pluma. Poética caseira a valer uma eternidade, qual beijo, qual abraço, qual encanto, qual a pulsação de mil vivas, qual vibração dos votos de feliz aniversário.














Oh Mestre,
Grato pela minha família linda,
Grato por tantos amigos

conhecidos ou não, e, sobretudo,
por ordenar meu sentir.



Nenhum comentário: