As sombras sempre me avultaram como remanso de paz. Refúgio
para os pés descalços em tardes tórridas da minha infância e adolescência. Ainda hoje eu as bebo como água fresca. Com elas cubro toda a cidade de uma amenidade
tamanha. Sob elas todos podem afrouxar o nó da gravata, o cinto, tirar o calçado do pé e
se sentar sobre uma pedra fria. A brisa passa fresquinha fresquinha. Acredite,
os passarinhos, estas criaturas que voam por serem leves, ainda gorjeiam por
aqui como acolá. Uma nesga de Céu nesta massinha escura do universo. (JRT)
quinta-feira, 16 de julho de 2015
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