Como a cidade (nossa casa) pode dormir com tal ameaça de sinistro?
Que dizer dos baloeiros que por mórbido prazer soltam balões, mandando tochas
vivas sobre a mata nativa, o jardim da cidade?
Dias atrás, funcionários de uma indústria química do
Distrito Industrial, vizinho à serra, capturou um balão antes que ele, ainda de tocha acesa,
caísse sobre num tanque de inflamável evitando desastre ecológico a lamentar.
Alguma vez a Polícia Florestal mais a Guarda Municipal já prendeu algum destes monstrofóbicos algo piromaníaco, pois ingênuos é que não são, ou é mais fácil o Corpo de Bombeiros com a Defesa Civil apagarem incêndio na mata fechada a custo de décadas de recuperação e, também, senão induzidos por interesses imobiliários em área de tombamento ecológico e paisagístico?
Num incêndio, quais as chances de sobrevivência para o tatu, bicho preguiça, jaboti, insetos polinizadores e assim por diante?
O que o Corupira, um folclórico elemental da floresta protetor das matas e dos bichos está fazendo que não
convoque os macacos da Serra Japi a se armarem de longas varas de bambu para, do
mesmo modo da Brigada Contra Incêndio do Distrito Industrial, capturarem balões
antes que as tochas vivas caiam sobre as copas das árvores? Invoco que ele, num redemoinho, venha até a cidade pregar um peça corretiva nestes bandidos da natureza.
Quem sabe os macacos gostem desta atividade e, a preço
de banana, tirem horas extras nas demais montanhas do entorno?
Porque não campanhas de conscientização junto às associações de bairro. Será que merecemos mais o governo que temos do que a Serra do Japi?
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