Cai a tarde depois do dia luz. O crepúsculo avizinha a noitinha. Sentimento de beleza, melancolia, cantada pela passarada se recolhendo, singrando os céus das pradarias em lusco fusco. Tristeza que é bela, tocante. O coração sossega, mais ama. Hora da Ave Maria. No azul violeta, a lua é brilhante dama. A Estrela Dalva puxa o céu estrelado, o manto sagrado. Canoras luarentas, crianças brincam de roda. Estrídulos de grilos costurando o manto sagrado, fechando as pápebras do dia. Nossas cigarras sonham acordadas. Vagueiam pirilampos acendendo sonho, poesia do baú de estrelas. Presentes à Grandiosidade. Oh... cheiro de feijão no fogo... ai... chegue mais perto Brasil brasileiro, e conte-me, o que fizeram com você, meu menino?! (JRToffanetto)
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