Rodney Smith e seu mundo fantástico - Fotografia |
A poltrona -
Ensaio sobre fotografia de Rodney Smith
É preciso
estar preparado para mergulharmos em sentimentos rasos que, invariavelmente, submergem-nos afogando nossa identidade.
Pra quem
ainda precisa voltar ao caldo original para se reformular da dor de emoções pesadas...
da adrenalina de um tsunami para voltar à praia, melhor voltar para
a poltrona e, sem se distrair, aquietar as vagas destes sentimentos, silenciá-los
abaixo dos calcanhares.
Sinta o silêncio
reinante, o espaço aberto para a fusão da escolha dentro uma constelação de ideias até à forma, à materialização em ti, à nova criação de si mesmo.
E sempre que tais sentimentos verterem do rés do chão, não deixe que eles cubram o consciente, e você,
boiando, seja levado de sentimentos rasos a sentimentos rasos, à da fatal boca de lobo da sarjeta, porque é pra lá que tais sentimentos se encaminham.
Lembre-se, a poltrona
lá está
esperando-o para se encontrar contigo mesmo, maior que que suas verdades pessoais e a dos outros.
Você quer a poltrona ou acredita sobreviver às emoções baratas, baratas e letais, minando-o(a) aos poucos?
Você quer a poltrona ou acredita sobreviver às emoções baratas, baratas e letais, minando-o(a) aos poucos?
(JRToffanetto)
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