Transito
pesado, hora do rush. Semana qualquer, ano qualquer, hora de um fim de tarde
sufocante, eu parado à espera do semáforo se abrir na marginal
do Rio Jundiaí. Fotografar ou não fotografar não era uma mera questão e sim um
presságio que a imagem estava lá, que um átimo voaria dali como fazem as
borboletas. Você, qual caçador, abre às pressas o porta-luvas e retira a
máquina fotográfica. No enquadramento redescobre a imagem, define-a num momento
único. Ouve uma buzina te alertando para que avance no tráfego. Clica em
situação limite, e segue. No outro semáforo, o visto digitalizado. Vibra com o
resultado, muito mais que a pré-visualização, mais que o desejado, um presente,
ponto de realização. Você, um instrumento de colher imagens. Um encaixe com o
dedo dos auspícios, como melhor posso dizer. Gratulação. (JRToffanetto)
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
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