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Neste plano,
formas, gestos poéticos, olores,
vão em garrafas atiradas ao mar.
vão em garrafas atiradas ao mar.
Eu mesmo encontrei
muitas destas.
Não ficam cacos na praia,
dissolvem-se nas mãos
pra cantar dentro da gente.
São da alma, que é seu lugar,
origem, e lá, no vazio,
o eterno canto gesta
nova canção inteiramente nova
a cantar no seu lugar,
dentro,
e a garrafa volta para o mar
até uma praia distante,
para mãos que os pés levaram
até a linguagem do sentir,
lugar de todos nós
(JRToffanetto)
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