Ao fim das luzes
bruxas da cidade
Fronteira do
sonho com realidade
Por todo violáceo
ao amanhecer
Desperta fome de
azuis preencher
As mais devotas
velas são acesas
No sopro do vento
empurrando nuvens
Sol levante bem
acima das presas
Segue por
horizontes que desnuda
Chega a tarde
carmim atando o laço
Poesia da noite é
filosofia
Cicatriza chagas
de todo o dia
Mas feridas se
abrem com a porfia
luzes bruxas
sopram vela de sol
Se não se
salda o pão com o arrebol
JRToffanetto
Nenhum comentário:
Postar um comentário