Sexta-feira,
27.04, Saio do trabalho e, depois do congestionamento na saída da Bairro da
Ponte, entrou numa avenida de trânsito rápido congestionada de ponta a ponta e
vou avançando e parando. O tempo todo em
primeira e segunda marcha ao som das sirenes do carro Resgate do Corpo
de Bombeiros mais ambulâncias. Consigo escapar pela única saída à direita que dá
acesso à Av. São Paulo. Veículos se misturavam entre as duas avenidas
disputando palmo a palmo de espaço para entrar, e o mesmo se dava para subir a
Vila Arensa até que, com o carro parado, olhei pra minha esquerda e me deparei
com a imagem da foto(abaixo). Os poucos segundos para o fotografar foram com buzinação
de protesto, mas eu estava com calma da copa da árvore transpassada pelo
dourado do sol daquela hora, e não esquecido da tragédia e dor do acidente de veículos
na
Av.
dos Ferroviários mas, por caminhos do imponderável, agradecido por me encontrado
por um instante com àquela imagem de paz, da tarde se avizinhando ao crepúsculo,
da eternidade passando por ali. Sabia que a fotografia não grafa o ar da tarde,
aquele outro clima disponível ao sentir, pois só grafa o bidimensional, mas o clict foi no adimensional, na intenção dos
envolvidos naquele acidente de trânsito e seus familiares. (JRToffanetto)
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